A nova parcial aponta a realização de poucos leilões e uma oferta enxuta de animais de desmama, mas com sinais de retomada nos preços em diversas regiões

Com a chegada de junho, mês que marca o encerramento da temporada de leilões de desmama em Santa Catarina, o Grupo de Melhoramento Genético (GMG) da Udesc divulga uma nova atualização sobre o desempenho da pecuária no estado. Esta é a 12ª divulgação parcial dos resultados dos leilões de terneiros. O levantamento conta com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), parceira na organização dos leilões.

A nova parcial aponta a realização de poucos leilões e uma oferta enxuta de animais de desmama, mas com sinais de retomada nos preços em diversas regiões. O Planalto Serrano registrou 22 leilões realizados, com média de R$ 14,14/kg para os machos, evidenciando um leve aumento, e R$ 13,49/kg para as fêmeas, também com alta sutil.

O Meio-Oeste manteve sua estabilidade, com 21 leilões e médias de R$ 14,02 para os machos e R$ 13,26 para as fêmeas. No oeste catarinense, foram 27 leilões, registrando alta nos preços, com R$ 13,22 para os machos e R$ 12,49 para as fêmeas. O Norte catarinense, com cinco leilões realizados, manteve-se estável, com médias de R$ 13,62 para os machos e R$ 12,56 para as fêmeas.

Já a região da grande Florianópolis permaneceu estável, com quatro leilões e médias de R$ 12,91 para os machos e R$ 12,42 para as fêmeas. Considerando os 81 leilões realizados até o primeiro semestre de 2025, o panorama estadual aponta uma alta de R$ 0,04 no preço médio dos machos, que agora está em R$ 13,69, enquanto as fêmeas apresentaram um acréscimo de R$ 0,05, atingindo a média de R$ 12,98.

A Faesc, a Udesc e a Associação do Novilho Precoce de Santa Catarina destacam a importância de os pecuaristas acompanharem esses indicadores, que refletem o comportamento do mercado e oferecem subsídios valiosos para decisões estratégicas de manejo e comercialização.