
Brasil e Chile podem encontrar soluções eficazes para enfrentar desafios comuns

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. (Fotos: Foto: Iano Andrade/CNI)
Presidente da FIESC, e vice-presidente da CNI, Mario Cezar de Aguiar representou a entidade industrial brasileira no Fórum Empresarial Brasil-Chile, realizado em Brasília nesta terça (22)
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Sociedad de Fomento Fabril (SOFOFA) realizaram o Fórum Empresarial Brasil-Chile, em Brasília, nesta terça-feira (22/4). A iniciativa, que segue nesta quarta, conta com o apoio dos governos do Brasil e do Chile e acontece no contexto da visita oficial do presidente chileno, Gabriel Boric. O Brasil é o maior parceiro comercial do Chile na América do Sul. Bens industriais representam boa parte da pauta comercial. O Fórum contou com as presenças dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Gabriel Boric.
O presidente da FIESC e vice-presidente da CNI, Mario Cezar de Aguiar, ressaltou que a CNI continua aberta ao diálogo e disposta a contribuir para a implementação de políticas e iniciativas que atendam às demandas do setor produtivo e promovam o desenvolvimento econômico e social das duas nações. “Com entendimento e união dos empresários e do poder público, Brasil e Chile podem encontrar soluções eficazes para enfrentar os desafios comuns e para aproveitar as oportunidades que estão se abrindo em meio ao atual cenário de incerteza”, afirmou ele, que no evento representou o presidente da CNI, Ricardo Alban.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o atual cenário geopolítico mundial demanda do Brasil coragem para crescer e buscar oportunidades em diferentes parceiros comerciais, como o Chile. Ele enfatizou os fatores de atração de investimento são os mesmos que compõem a competitividade de uma economia, como educação, na formação de novos pesquisadores, cientistas e de mão de obra qualificada.
Já o presidente chileno, Gabriel Boric, abordou o momento de incerteza do comércio mundial e destacou aos empresários brasileiros que o Chile oferece ao Brasil certeza e segurança. “O Chile é um parceiro confiável, um país estável e que respeita as regras do jogo; e nosso compromisso com a estabilidade socioeconômica torna o nosso país um ótimo destino para investir, especialmente neste tempo de turbulências”, disse.
Comércio: O Brasil e Chile são parceiros econômicos estratégicos na América Latina e têm relação comercial sólida e em expansão: enquanto o Brasil é o principal destino das exportações chilenas na região, o Chile é o terceiro maior mercado para os produtos brasileiros. Ao longo das últimas décadas, os países aprofundaram seus vínculos por meio da modernização de acordos comerciais, criando uma base robusta para a integração econômica.
O Chile é o 7º maior parceiro comercial do Brasil e representa 2,1% da corrente de comércio brasileira. Em 2024, o intercâmbio comercial entre os dois países somou US$ 11,7 bilhões, sendo US$ 6,7 bilhões em exportações brasileiras para o Chile e US$ 5 bilhões em importações. A indústria da transformação tem papel relevante: na última década, o setor produtivo representou 69,8% das exportações do Brasil para o Chile e 64,8% das importações brasileiras de produtos chilenos. Os dados são de um levantamento feito pela CNI com base em estatísticas do Comex Stat.
Com informações do Portal da Indústria.
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