Museu Histórico de Santa Catarina promove exposição de longa duração sobre a Revolução Federalista
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Encouraçado Aquidabã bombardeando a Urca (RJ) durante a Revolta da Armada em 1893 (Fotos: (Ilustração de Eduardo Martino)
Uma grande exposição de longa duração tomará conta do Museu Histórico de Santa Catarina a partir do próximo dia 12 de novembro, com abertura às 19h. A mostra "Federalismo - A revolução que abalou Santa Catarina" segue aberta à visitação gratuita por um ano, sempre de terça a sexta-feira, das 10h às 17h30; e aos sábados, das 10h às 13h30. O Museu não abre às segundas e aos domingos.
A exposição se utiliza de mapas, documento, fotos, maquetes, quadros a óleo, armas de época, entre outros materiais, para contar a história do fato ocorrido há 130 anos, que transformou Santa Catarina e tornou a então pacata cidade de Desterro capital da provisória República dos Estados Unidos do Brasil. O Palácio Cruz e Sousa, no qual o Museu está situado, fez parte deste momento histórico, quando era ainda Palácio do Governo, servindo de sede do governo provisório durante sete meses (de outubro de 1893 a abril de 1894). A curadoria é da museóloga Lúcia Valente, baseada na pesquisa histórica de Jeff Franco e Marli Cristina Scomazzon
Sobre a Revolução Federalista
A guerra foi motivada pelo fim do Império, com a deposição de D. Pedro II e sua substituição por militares, provocou uma onda de choques que ocorreram no sul do país. De um lado, correntes políticas desejavam a criação de uma República composta por estados federados; do outro, estavam os militares que assumiram o governo e defendiam uma República com poder central forte. A movimentação militar e política deixou um saldo de centenas de mortos nos três estados do sul do país.
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