Espaço possui recursos que auxiliam no aprendizado de alunos com deficiência física, visual ou auditiva
O acesso de portadores de deficiência à educação profissional está garantido na unidade do SENAI/SC em Joinville. A escola implantou um laboratório de acessibilidade, planejado para receber alunos com deficiência física, visual ou auditiva. O laboratório com recursos didáticos que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem. Hoje, são atendidos 13 estudantes com algum tipo de necessidade especial.
Para auxiliar estudantes com visão baixa ou nula, a escola adquiriu dois computadores com softwares que fazem a leitura da tela. Também são usados aplicativos que transformam o texto em áudio, e ainda uma impressora de textos em braile. Hoje, os estudantes do SENAI/SC em Joinville já têm à disposição 40 títulos em braile e 28 em áudio, entre material técnico e literatura. E o número deve aumentar, uma vez que projeto prevê o desenvolvimento do acervo e aquisição de outros títulos.
O espaço, assim como todo o prédio, foi planejado de acordo com as regras para acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Portas maiores, espaço adequado para circulação e mesas mais baixas são alguns exemplos de adequações que garantem acesso de cadeirantes ou pessoas com dificuldade de locomoção. Já os estudantes com deficiência auditiva contam com a ajuda de um instrutor com domínio de Libras, a linguagem de sinais, o qual os acompanha em aulas e palestras.
O projeto teve início quando a escola soube que receberia um aluno cego, que frequentaria o Ensino Médio e o técnico em Informática. A partir de então, a unidade buscou criar condições de aprendizado para todos os estudantes com algum tipo de necessidade especial. "Começamos a imaginar como atenderíamos aquele aluno. Na mesma época saiu um edital de pesquisa, e vimos a possibilidade de criar um laboratório de acessibilidade", conta a bibliotecária Simoni Casimiro de Oliveira, que coordena o projeto.
O atendimento adequado aos alunos com deficiência é hoje uma preocupação de todos os colaboradores do SENAI em Joinville. "Os professores sabem que esses alunos demandam um pouco mais de atenção. A prova, por exemplo, tem o mesmo conteúdo. Mas o tempo que o aluno com deficiência precisa para terminá-la é que às vezes precisa ser maior", explica a coordenadora do ensino técnico, Márcia Maria de Borba.
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