e Secretaria de Estado da Educação anuncia, em Comunicado Oficial sobre a Gripe A, que o início das aulas na rede pública estadual está mantido para a próxima segunda-feira, dia 03 de agosto.

 

A Secretaria de Estado da Educação informa que o início das aulas na rede pública estadual está mantido para a próxima segunda-feira, dia 03 de agosto. Como não há registros de alunos da rede com a gripe A, não se faz necessário o prolongamento do recesso escolar.

 

A Secretaria está seguindo todas as orientações no Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde, a fim de evitar quaisquer riscos para alunos, professores e servidores das escolas. Um comunicado com orientações de como prevenir a propagação do vírus da gripe A está sendo repassado para as unidades escolares, e os educadores já foram orientados para dar atenção especial aos alunos que, eventualmente, tenham suspeita da gripe.

 

O diretor de Educação Básica, Antônio Pazetto, informa que o assunto está sendo tratado com a devida seriedade, mas que não se deve fazer alarde, considerando que está é uma época em que é comum os alunos ficarem gripados. “Medidas simples, como manter as janelas das salas abertas, uso de lenço ao tossir e espirrar, lavar as mãos com sabão várias vezes ao dia, serão repassadas as escolas e para as famílias ficarem atentas”, ressalta Pazeto.
 

Secretaria de Estado da Saúde prioriza informações sobre gripe A no site da instituição

A partir dessa semana, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) dará prioridade às informações sobre a gripe A em Santa Catarina no site da instituição (www.saude.sc.gov.br). A intenção é possibilitar o acompanhamento permanente das ações do Governo do Estado para reduzir o risco de transmissão do vírus H1N1 em território catarinense. Além disso,
é um instrumento oficial de divulgação das medidas de prevenção e de orientação para as pessoas que apresentarem os sintomas característicos da doença.

Nessa época do ano, a tendência é de que o número de atendimentos de casos de problemas respiratórios aumente nas unidades de saúde em função das baixas temperaturas. Vale ressaltar que as pessoas que apresentam febre alta repentina e tosse devem procurar primeiramente os postos de saúde, unidades de pronto-atendimento ou clínicas particulares, deixando os hospitais somente para o atendimento dos casos graves.

A SES vem adotando medidas para conter o avanço do vírus no Estado desde o dia 24 de abril, quando a Organização Mundial da Saúde notificou os países membros da ocorrência de casos de gripe A. Seguindo o Regulamento Sanitário Internacional, a OMS decretou estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Por conta disso, o secretário de Estado da Saúde, Dado Cherem, ativou a Unidade de Resposta Rápida (URR), composta pelo Gabinete (secretário Dado Cherem e diretora-geral Carmen Zanotto), superintendentes e vigilâncias da SES. Em caráter permanente, a unidade funciona 24 horas por dia com a finalidade de implantar a vigilância, monitorar a situação e indicar as medidas mais adequadas de acordo com o contexto do Estado.

A partir daí, diversas atividades foram desenvolvidas e implementadas, visando à manutenção de alerta do sistema de saúde para atendimento de casos suspeitos e, principalmente, aumentar a sensibilidade da rede de vigilância. Depois da confirmação do primeiro caso de Influenza A em Santa Catarina no início de maio, por exemplo, a SES vem desenvolvendo ações, como o Rastreamento Epidemiológico, para que cada pessoa que teve contato com caso suspeito ou confirmado também seja monitorada, já que a Influenza
A é transmitida de pessoa a pessoa.

Em seguida, várias reuniões de caráter técnico foram realizadas para discutir e instituir condutas de assistência e dos protocolos clínicos para o atendimento de pessoas com doenças respiratórias. Entre elas se destacam os encontros com médicos infectologistas e pneumologistas, diretores de hospitais e profissionais da Diretoria de Vigilância
Epidemiológica (DIVE) para avaliar a situação da gripe A em Santa Catarina, analisar formas de divulgação da etiqueta da tosse e as condições das internações hospitalares específicas para os casos relacionados às doenças respiratórias; o trabalho de conscientização dos técnicos da saúde dos municípios da Grande Florianópolis sobre as condutas
de atendimento dos pacientes com problemas respiratórios e a importância da análise de cada caso para dar os encaminhamentos necessários; e as reuniões com diretores gerais, gerentes técnicos e gerentes de enfermagem dos hospitais da Grande Florianópolis pertencentes à rede pública estadual para debater sobre a importância do uso de máscaras protetoras pelos profissionais de saúde e pelos pacientes com doenças respiratórias e do fornecimento diário de informações sobre os casos para a DIVE.