Até o dia 2 de agosto, a Tupy, maior indústria de fundição da América Latina, com sede em Joinville, abre as portas para que mobilizadores educacionais do Sistema Fiesc intensifiquem a oferta de cursos de ensino fundamental e médio para trabalhadores sem a formação básica completa. A ação será conduzida por profissionais do Sesi, entidade da Fiesc. Cerca de 2,3 mil colaboradores serão impactados pela mobilização.

Além disso, os mobilizadores vão intensificar a divulgação da campanha "O conhecimento move a sua vida", lançada este ano para alavancar as matrículas na educação de jovens e adultos. Uma fanpage no Facebook relata as experiências em sala de aula. "Professores e alunos participam desse círculo que promove interação entre estes atores e a sociedade", comenta a gerente de Educação do Sesi, Maria Tereza Cobra.

A Tupy, que é signatária do Movimento A Indústria pela Educação, já oferece aula a 900 pessoas, incluindo trabalhadores de outras indústrias da região. São oito salas de aula, dois laboratórios digitais e uma sala multiuso. "Sabemos que a educação melhora não apenas o desempenho profissional, mas significativamente o crescimento pessoal, além de ser uma ferramenta importante para o exercício da cidadania", afirma Clodoaldo Hoffmann, gerente corporativo de Recursos Humanos. "Por isso, a empresa busca oferecer todas as condições ao seu alcance para que os funcionários que ainda não concluíram o ensino fundamental e médio deem esse importante passo em suas vidas", complementa.

Segundo Elizete Fávero, da área de educação do Sesi de Joinville, a oferta de cursos na empresa será ampliada. "Além da educação básica, a Tupy oferece também cursos da educação continuada, da série formação pessoal e profissional, para os alunos dos cursos de aprendizagem industrial do Senai contratados como aprendizes da empresa", afirma.

O Movimento A Indústria pela Educação, iniciativa liderada pelo Sistema Fiesc, está ancorado na necessidade de contribuir para superar a fragilidade da educação nos aspectos relacionados à escolaridade, à qualificação profissional e à qualificação do ensino. As indústrias podem contribuir, por exemplo, oferecendo infraestrutura necessária para a realização de formação dentro da empresa, promovendo o acesso a cursos de educação básica e profissional e premiando os trabalhadores que continuam seus estudos, entre outras ações.