No acumulado de 12 meses, o volume de vendas ficou em 3,6%

O resultado da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que em Santa Catarina, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o volume de vendas apresentou variação de 3,1% em maio, a segunda variação mais baixa do país. No acumulado de 12 meses, o volume de vendas ficou em 3,6%. Quanto à receita nominal, a variação acumulada em 12 meses foi de 10,2%.

Para a Fecomércio SC, o comércio varejista segue com nível de crescimento estagnado. Em maio, a redução dos preços dos alimentos contribuiu para manter o volume de vendas estável, visto que com a descompressão no preço destes itens básicos foi possível aumentar o poder de compra de outros produtos. Entretanto, a oferta de crédito mais restrita, junto ao elevado nível de endividamento, agregado a um cenário de baixa confiança do consumidor e menor crescimento da renda real, prejudicam de maneira substancial as vendas no comércio, que devem permanecer nesta toada até o final do ano.

Ainda conforme o estudo, em maio, na série com ajuste sazonal, o Comércio Varejista do País apresentou variações de 0,5% para o volume de vendas e de 1,0% para a receita nominal, em relação a abril. Quanto à média móvel, o volume de vendas registrou variação de -0,1%, enquanto a receita cresceu 0,7%. Em relação a maio de 2013, as variações foram de 4,8% para o volume de vendas e de 11,4% na receita nominal. Os acumulados do ano e dos últimos 12 meses ficaram em 5,0% e 4,9% para o volume de vendas, e em 11,2% e 11,7% para a receita nominal, respectivamente.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, voltou a registrar em maio de 2014, variação negativa para o volume de vendas (-0,3%) e crescimento para a receita nominal (0,4%), ambas as taxas em relação a abril, com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve acréscimo de 0,9% para o volume de vendas e de 7,0% na receita nominal de vendas. No que tange às taxas acumuladas, os aumentos foram de 1,4% no ano e de 2,2% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de 6,9% e 7,8% para a receita nominal, respectivamente.

Variações positivas


Oito das dez atividades pesquisadas registraram, em maio, variações positivas para o volume de vendas, na série com ajuste. Em ordem de magnitude das taxas, os resultados foram: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,4%); livros, jornais, revistas e papelaria (1,9%); móveis e eletrodomésticos (1,8%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%); tecidos, vestuário e calçados (0,5%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%); combustíveis e lubrificantes (0,1%); material de construção (-0,3%); e veículos e motos, partes e peças (- 1,9%).

Em relação a maio de 2013 (série sem ajuste), seis das oito atividades do varejo apresentaram aumento no volume de vendas: 3,1% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 12,4% em outros artigos de uso pessoal e doméstico; 8,3% para móveis e eletrodomésticos; 10,0% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 1,9% para combustíveis e lubrificantes; e 1,9% em tecidos, vestuário e calçados. Os resultados negativos foram de -3,2% para livros, jornais, revistas e papelaria; e de -2,8% para equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação.