Levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) revela que o crescimento nas vendas da Black Friday 2021 foi relativo, com 4,32% de aumento em relação ao ano anterior. O resultado é reflexo do ambiente macroeconômico desafiador, com forte pressão inflacionária e menor renda da população, dólar em alta, fatores que acabaram deixando a data abaixo das expectativas.

A entidade percebeu maior volume de consultas na base de vendas no crediário SPC na semana anterior a da Black Friday. Foi observado que os lojistas estão aproveitando o mês inteiro de novembro para as realizarem as promoções da data.

Diferente de 2020, as lojas físicas tiverem uma representatividade maior que as lojas online, na proporção de 60% e 40%, respectivamente.

As vendas de eletrônicos, celulares e móveis não foram tão expressivas, pois os produtos foram adquiridos durante a pandemia, no trabalho em home office.

"Percebemos que as pessoas perderam o medo das compras online, seja para consumir ou pesquisar preços. O desafio é o comercio físico que precisa se reinventar para poder acompanhar seu concorrente", avalia o presidente da FCDL/SC, Ivan Roberto Tauffer.

O dirigente acredita que as incertezas da economia e o aumento da disparada dos preços, como a dos combustíveis, foram fatores que contribuíram para a pressão e apreensão do consumidor.