A senadora Ideli Salvatti proporá, em reunião nesta terça-feira (29/6), que a Comissão de Assuntos Econômicos promova um debate com o Confaz
A senadora Ideli Salvatti proporá, em reunião nesta terça-feira (29/6), que a Comissão de Assuntos Econômicos promova um debate com o Confaz (Conselho dos Secretários da Fazenda dos Estados), para que seja discutida a redução do ICMS para setores econômicos estratégicos, a exemplo do que fez o governo federal. A líder do governo no Congresso quer que estados e municípios se integrem à desoneração promovida pelo país. A ideia foi apresentada pouco depois de Ideli participar, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do anúncio da prorrogação da isenção do IPI para veículos, eletrodomésticos da chamada linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e para materiais de construçã ;o. A desoneração do PIS e Cofins vai abranger até o final de 2010 produtos como o trigo, a farinha e o pão francês.
Ideli também cobrou o repasse da redução do IPI para o preço final dos produtos, em benefício do consumidor. “Se o ICMS, por exemplo, da geladeira, cujo IPI baixou de 20% para 10%, pudesse ser reduzido de 18% para 9%, o resultado seria fantástico: haveria muito mais vendas, muito mais produção, muito mais emprego”, alertou.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega garantiu que o Conselho Monetário Nacional deve decidir nesta quarta-feira (30) pela redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) dos atuais 6,25% para 6%. A TJLP é usada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nos empréstimos para empresas.
Guido Mantega anunciou também a criação de dois fundos garantidores de crédito para a compra de máquinas e equipamentos para indústria e para médias e pequenas empresas. Os dois fundos serão administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco do Brasil. Serão R$ 4 bilhões da União disponíveis nesses fundos.
Guido Mantega anunciou também a criação de dois fundos garantidores de crédito para a compra de máquinas e equipamentos para indústria e para médias e pequenas empresas. Os dois fundos serão administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco do Brasil. Serão R$ 4 bilhões da União disponíveis nesses fundos.
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