A Secretária de Estado de Desenvolvimento Regional em São Joaquim, Solange Scortegagna Pagani, juntamente com o governador do Estado Leonel Pavan e o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (Fapesc), Diomário de Queiróz, assinaram na sexta-feira (10), em Lages, o convênio de cooperação financeira para a execução de projeto que vai avaliar a qualidade do queijo artesanal serrano.
Com aporte financeiro de R$ 100 mil reais da Fapesc, pela cota da SDR São Joaquim, através da chamada pública nº 12/2009, o projeto será executado pelo Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV/ Udesc, sob a coordenação do professor Gilberto Massashi Ide, com o apoio da Epagri. O objetivo dos estudos é contribuir para o aperfeiçoamento do processo de fabricação, bem como a definição do período de maturação do queijo produzido na Serra Catarinense. ?O projeto vai fundamentar uma indicação geográfica, valorizando o queijo serrano como um produto tradicional, seguro e de qualidade, e assim, garantir a sustentabilidade dos produtores dedicados a essa atividade?, destacou a secretária Regional, Solange Pagani.
O presidente da Fapesc, Diomário de Queiroz falou que a partir da assinatura desse convênio, os produtores poderão ter acesso às informações técnicas que possibilitem a produção, a segurança alimentar e a comercialização do queijo serrano. ?Para um produto diferenciado é preciso agregar valor pela qualidade e pelo fator artesanal?, disse. O governador Leonel Pavan reforçou as palavras do professor Diomário destacando a importância de dar subsídios aos agricultores para que possam ter condições de comprovar a qualidade de seus produtos. ?Promovendo assim a geração de emprego e renda, e consequentemente, o desenvolvimento da região?, enfatizou Pavan.
A produção artesanal de queijo serrano é uma atividade considerada indispensável para a composição da renda de uma expressiva parcela dos produtores rurais da região. A produção ocorre em propriedades que se dedicam à exploração da pecuária de corte de pequena escala, com a utilização de métodos tradicionais, mão-de-obra familiar e reduzido padrão tecnológico. A coordenação do projeto explica que que inexitência de parâmetros de identidade e qualidade têm dificultado o controle do produto, inclusive a produção e a comercialização dentro dos padrões exigidos pela legislação.
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