O valor da cesta básica na capital catarinense aumentou 3,54% no mês de janeiro, o que consiste na maior variação entre a região sul. Em Porto Alegre o crescimento foi de 1,01% e em Curitiba houve retração de 2,79%.
Com a elevação, o preço da cesta básica na capital catarinense atingiu a média de R$246,58, mas ainda permanece abaixo de Porto Alegre, que chega a R$254,70. Na capital paranaense se encontra o menor valor: R$237,17.
A alta dos preços dos produtos alimentícios essenciais foi observada em 14 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Florianópolis chegou ao sexto lugar no ranking das maiores variações, ficando atrás de Brasília (9,41%), Fortaleza (5,25%), Rio de Janeiro (3,94%), Aracaju (3,91%) e Salvador (3,86%).
Índices por produto
O tomate e o óleo foram os principais responsáveis para a elevação do valor final das mercadorias no Estado, com crescimento de 39,53% e 12,77% respectivamente. O valor deste último item teve crescimento maior que em todas as outras capitais do país.
O açúcar também teve sua parcela de culpa. Com 8,64% registrou o segundo maior aumento do país, perdendo apenas para Recife (10,10%). Em compensação, o feijão teve queda de 10,17% e a batata de 17,28% .
Salário mínimo deveria ser 4,06 vezes maior
Apesar de ter tido retração de 1,41%, o maior preço da cesta básica foi registrado em São Paulo, equivalente a R$ 261,25. Segundo o Dieese, se este valor for tomado como base e considerando a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o salário mínimo deveria valer R$ 2.194,76. O que corresponde a 4,06 vezes o mínimo em vigor, de R$ 540,00.
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