Catorze catarinenses estão no ranking das 500 empresas brasileiras que mais venderam em 2008.
Catorze catarinenses estão no ranking das 500 empresas brasileiras que mais venderam em 2008. Se consideradas as mil maiores em vendas no ano passado, o Estado contabiliza 46 representantes que, juntos, faturam cerca de US$ 36 bilhões e empregam mais de 231 mil pessoas. Os números são do estudo “Melhores & Maiores – as 1000 maiores empresas do Brasil”, publicado anualmente pela Revista Exame.
Do total das 14 empresas de Santa Catarina que aparecem no ranking das 500 maiores – eram 13 em 2007 –, perderam posições apenas a Celesc (foi 64ª para 80ª), a Tractebel (passou de 120ª para 134ª) e a rede Angeloni (caiu de 276ª para 297ª). O salto mais positivo foi da Tupy, que saiu da 268ª para a 203ª posição. As novidades ficaram por conta da Amanco (472ª), que não havia divulgado seus números em 2007 e, portanto, estava fora da lista, e da Intelbras (498ª), que também figuraram entre as 500 maiores.
A Bunge Alimentos, de Gaspar, manteve a liderança entre as catarinenses. A empresa alcançou um faturamento de US$ 10,1 bilhões em 2008, um crescimento de quase 50% em relação ao ano anterior, e saltou da 14ª para a nona posição no ranking nacional. Cerca de 62% da receita obtida pela companhia foi obtida com exportações, o que equivale a US$ 6,2 bilhões.
A hegemonia estadual da gigante, no entanto, deve cair por terra com a fusão da Sadia e da Perdigão, que criou a Brasil Foods. Em 2008, os números das duas companhias ainda foram contabilizados separadamente. A Sadia ganhou três posições e agora ocupa o posto de 33ª maior empresa do país. A companhia foi a sexta que mais exportou no ano passado (US$ 2,1 bilhões) e a oitava que mais contratou (60.461 funcionários). A Perdigão subiu da 49ª para a 45ª colocação. As vendas da empresa ficaram em US$ 3,7 bilhões.
CONCORRÊNCIA DOMÉSTICA
Na disputa interna, a Bunge venceu nas categorias crescimento (49,6%) e vendas (US$ 10,1 bilhões). Neste último critério, a companhia foi duas vezes superior à segunda colocada, a Sadia, que faturou US$ 5 bilhões. A Tractebel Energia faturou a liderança em rentabilidade (26,1%) e em riqueza criada por empregado (US$ 1 mil). Quem também se destacou foi o Grupo Weg, que através da Weg Automação foi líder em liquidez corrente (2,55), vice em crescimento (44,5%) e terceira colocada em rentabilidade (17,4%).
A PESQUISA
Realizada desde 1995, a pesquisa Melhores & Maiores da Revista Exame utiliza como critérios de desempenho o crescimento das vendas (peso 10), a liderança de mercado (peso 20), liquidez corrente (peso 25), rentabilidade do patrimônio (peso 30) e a riqueza criada por empregado (peso 15). Em 2008, mais de 3,5 mil empresas foram avaliadas.
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