FCDL/SC quer mostrar a parlamentares que medida aumenta custos e não gera empregos
FCDL/SC quer mostrar a parlamentares que medida aumenta custos e não gera empregos
O movimento lojista catarinense, representado pela Federação das CDLs, mobiliza-se nesta terça-feira (25/08), em Brasília, contra a redução da jornada de trabalho semanal de 44 para 40 horas, prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 231/95. O varejo estadual acredita que a medida, que prevê também a manutenção do salário e aumenta de 50% para 75% o adicional a ser pago pela hora extra, vai aumentar o custo das empresas e engessar a produtividade.
Representantes de diversos segmentos contra e a favor da PEC 231/95 darão explicações aos deputados nesta terça-feira para prepará-los para a votação. Para entrar em vigor, a proposta precisa ser aprovada na Câmara e no Senado, em dois turnos de votação em cada Casa. “Acreditamos que esta medida tem, acima de tudo, forte apelo eleitoral. Reduzir a jornada é aumentar custo, colocar as empresas em risco financeiro e estimular o desemprego”, enfatiza Sergio Medeiros, presidente da FCDL/SC, que diz que a livre negociação é a melhor forma para regular as condições de trabalho e valorizar o papel dos sindicatos laborais.
“Se aprovada, a proposta afetará diretamente o processo produtivo, prejudicando o comércio e onerando as empresas, em especial as micro e pequenas, que não terão condições de absorver ou repassar a elevação dos custos”, destaca Sergio Medeiros, presidente da FCDL/SC. Ele alerta que os defensores da jornada reduzida alegam que isso abriria 2,25 milhões de empregos, porém esse resultado desconsidera a realidade das empresas e da economia. “Os custos de produção aumentarão cerca de 10%”, argumenta Medeiros, rebatendo argumento dos proponentes da PEC, os ex-deputados e hoje senadores Inácio Arruda (PCdoB/PE) e Paulo Paim (PT/RS), que dizem que a redução de jornada abrirá novas vagas de trabalho.
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