De janeiro a novembro deste ano a busca por crédito está menor que a do mesmo período do ano passado.

De acordo com Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que procuraram por crédito em novembro recuou 7,6% em relação a outubro. Na comparação com o mesmo mês de 2011, houve avanço de 5,3%. E de janeiro a novembro deste ano a busca do consumidor por crédito está 3,4% menor que a do mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11), pela Serasa.

O maior recuo da demanda do consumidor por crédito em novembro deu-se no Sudeste, queda de 14,8%. Seguida pela região Nordeste que recuou 1,7%. Enquanto isso o Sul e Centro-Oeste apresentaram crescimento pela procura por crédito, 3,1% e 3%.

No acumulado de janeiro a novembro de 2012, as regiões de renda per capita mais baixa continuam apresentando os melhores resultados em termos de busca dos consumidores por crédito: Norte, com alta de 3,4% e Nordeste, com variação positiva de 0,3%. Sudeste e Centro-Oeste estão apresentando recuos muito próximos (-4,3% e -4,4%, respectivamente) e a região com maior queda na demanda dos consumidores por crédito é a Sul com variação de -5,8% frente ao período de janeiro ao novembro do ano passado.

Renda pessoal mensal
Todas as camadas de renda pessoal mensal apresentaram quedas em suas demandas por crédito no mês de novembro perante outubro. As menores quedas ocorreram justamente nos extremos: menos 2,6% para os consumidores que recebem até R$ 500 mensais e menos 4,2% para quem ganha mais de R$ 10.000 mensais.

Em 2012, devido ao impacto do aumento do salário-mínimo, apenas a camada de renda mais baixa da população (ganhos até R$ 500 mensais) está registrando crescimento da sua procura por crédito: alta de 4,7% no acumulado de janeiro a novembro de 2012, frente ao mesmo período do ano passado. Todas as demais faixas de renda apresentam quedas neste mesmo critério de comparação sendo que as menores delas ocorrem nas faixas de menor renda: -3,9% para quem ganha de R$ 500 a R$ 1.000 por mês e -4,4% para quem ganha entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês. Para os consumidores que ganham mais de R$ 2.000 mensais, os recuos acumulados no ano em termos de demanda por crédito são ligeiramente superiores a 5%.