Na próxima segunda-feira (24), às 8h30min, no porto de Imbituba. Foi o que anunciou o deputado Edinho Bez (PMDB) ao sair de audiência com o diretor geral do DNIT Luiz Antonio Pagot

A assinatura do contrato autorizando o início do projeto executivo de engenharia da Ferrovia Litorânea, está marcada para a próxima segunda-feira (24), às 8h30min, no porto de Imbituba. Foi o que anunciou o deputado Edinho Bez (PMDB) ao sair de audiência com o diretor geral do DNIT Luiz Antonio Pagot, na última terça-feira, 18.

Edinho é responsável pela inclusão da Ferrovia Litorânea no Plano Nacional de Viação.

A Ferrovia Litorânea terá 236 quilômetros, interligando a Ferrovia Tereza Cristina, no Sul do Estado, às ferrovias da América Latina Logística (ALL), que possui quatro trechos (Porto União - Marcelino Ramos, Mafra - Porto União, Mafra - São Francisco do Sul (porto) e Mafra - Divisa com o Rio Grande do Sul via Lages). Concluída, a estrada de ferro ligará os portos de Imbituba, Itajaí e São Francisco do Sul.

Segundo Edinho, Pagot acatou a sugestão das lideranças do sul do Estado e da senadora Ideli Salvati (PT) para liberar a ordem de serviço no local do início da construção.

Para o deputado, "é um sonho que se concretiza". Ele recorda que desde quando ocupou a Secetaria Estadual de Infraestrutura, a Ferrovia Litorânea esteve entre suas prioridades:

- Quando retornei a Câmara dos Deputados, retomei a discussão e pedi a agilização da obra. Fiquei surpreso ao saber que ela não constava do PNV, condição essencial para ser realizada. Além da apresentação de um projeto de lei para incluí-la no Plano Nacional de Viação, perdi o número de vezes em que fui ao Ministério dos Transportes intermediar por esta obra, que certamente vai trazer mais desenvolvimento ao sul do Estado.

O estudo de viabilidade econômica da Ferrovia Litorânea indicam que o volume de cargas nos portos de Santa Catarina de, em média, 50 milhões t/ano deve crescer em torno de 3,6% a ano, o que projetaria uma movimentação portuária da o ordem de 145 milhões t/ano em 2030. Estima-se ainda que 35% deste volume seria transportado por via férrea.