Presidente da CNDL avalia NRF Big Show, o maior evento varejista do mundo
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Ex-presidente americano, George Bush, proferiu palestra. (Fotos: Divulgação NRF)
Palestra do ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush marcou o terceiro dia, nesta terça-feira, do NRF Big Show, o maior evento varejista do mundo e do qual está participando aproximadamente 250 empresários brasileiros do setor, liderados pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). O presidente da entidade, o catarinense Roque Pellizzaro Júnior, avaliou o evento. “Está sendo uma oportunidade de aprendizado e conhecimento de novos métodos de gestão e novas tecnologias”.
Após a palestra de Bush, o economista e consultor Ira Kalish fez uma apresentação sobre o poder do varejo mostrando os principais aspectos que influenciaram o setor no mundo. Essa é uma palestra tradicional há mais de 10 anos, que tem sido seguida por todos que frequentam a NRF há muito tempo.
Durante a palestra, Dr. Ira apresentou três aspectos principais relativos à crise que abalou as maiores economias do mundo:
1. Ele começou sua análise pela China. Este país vem crescendo menos há dois anos e deve continuar no patamar atual ainda por algum tempo. A China vem tendo mais dificuldades para exportar, em função das crises da Europa e Estados Unidos. Como consequência ela está importando menos. Os salários estão gradativamente crescendo e já existem fábricas chinesas mudando-se para os países vizinhos, como Vietnã e Camboja, onde a mão de obra continua barata. O mesmo vem ocorrendo com algumas multinacionais.
2. O PIB da Comunidade Europeia deixou de cair em 2014, mas não tem perspectivas de crescimento nos próximos 2 anos. O desemprego continua elevado em alguns países e quem vai bem, por enquanto, é apenas a Alemanha. A França que deveria estar ocupando o 2o lugar entra os países em recuperação ainda não mostrou crescimento em função, principalmente, de suas rígida legislação trabalhista, que impõe para as indústria locais, custos elevados, diminuindo a produtividade desse setor da economia.
3. Os Estados Unidos estão em lenta recuperação. O Banco Central americano deve deixar de incentivar o mercado de títulos, parando de comprar títulos podres brevemente. O desemprego apesar de alto, tendo em vista a situação pré-crise, está gradativamente caindo. Desse conjunto, que representa quase 2/3 do PIB mundial, junto com a Alemanha e o país que mais possibilidades tem de voltar a crescer a mais curto prazo.
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