Dentro das quatro faixas salariais previstas, o reajuste aprovado ficou entre 9,28% e 9,37%.
“Representantes dos setores empresarial e laboral conseguiram produzir, mais uma vez, um excelente resultado para o comércio em 2013. Pela 3ª vez consecutiva, as duas partes interessadas apresentaram ao governo estadual, valores concessionados, respeitando a capacidade mínima de remuneração aos empregados”.
Esta é a avaliação do presidente da Fecomércio-SC, Bruno Breithaupt, sobre o novo mínimo regional, projeto que chegou, oficialmente, às mãos do governador na manhã de ontem (21), data em que representantes das entidades dos empregadores e trabalhadores se reuniram com Raimundo Colombo para tratar da pauta durante almoço na Casa da Agronômica. Dentro das quatro faixas salariais previstas, o reajuste aprovado ficou entre 9,28% e 9,37%.
“Com esse diálogo, ganham todos. Não é fácil alcançar esse entendimento. É muito boa essa maturidade e responsabilidade”, disse Colombo, referindo-se ao desfecho favorável das negociações. “Estamos comemorando. Assim fica fácil para o governo, que apenas precisa encaminhar o que foi definido”, destacou ele, que garantiu encaminhar o projeto, em regime de urgência, para aprovação na Assembleia Legislativa, retoma os trabalhos dia 1º de fevereiro.
O presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Glauco José Côrte, ratificou o objetivo do acordo, em nome de todas as entidades representativas dos empregadores. “Mais importante do que o índice, é o entendimento. Trabalhadores e empregadores querem o crescimento de nossa economia, não como um fim em si, mas para a melhoria da qualidade de vida dos catarinenses”, reforçou.
Também participaram do encontro, além da Fecomércio-SC e Fiesc, a Federação da Agricultura (Faesc), dos Transportes (Fetrancesc) e o Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex). Representaram os trabalhadores, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT-SC), a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), o Dieese, além das Federações dos Trabalhadores da Indústria de Santa Catarina (Fetiesc), das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Santa Catarina (Feticom), dos Estabelecimentos de Ensino (Feteesc), das Indústrias de Carnes, Alimentação e Afins (Fetiaesc), nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material (Fetimmmesc), do Comércio (Fecesc) e dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc).
Novos valores para o piso regional
A primeira faixa do mínimo catarinense, que era de R$ 700,00 passa a R$ 765,00 pelo acordo. A segunda faixa aumentou de R$ 725,00 para R$ 793,00 e engloba empregados da indústria de fiação, vestuário e papelão, por exemplo, (veja quadro completo abaixo). A terceira faixa, que abrange diretamente as empresas do setor de comércio e prestação de serviços, subiu de R$ 764,00 para R$ 835,00. A quarta faixa, que abrange empresas do setor imobiliário e também do turismo, que tinha como valor de R$ 800,00, agora deve ser fixada em 875,00.
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