A escassez de chuvas em várias regiões agrícolas do Estado debilitou as pastagens, gerando efeito em cadeia: a produção à campo caiu, a indústria processou menos matéria-prima e o varejo teve menos of
Os distúrbios do clima que afetaram a produção de leite e causaram a redução da oferta de matéria-prima nas indústrias estão se refletindo nos preços pagos aos produtores (no campo) e cobrado dos consumidores (nas cidades). O Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado de Santa Catarina (Conseleite) reuniu-se ontem em Florianópolis e anunciou que os preços de referência para o mercado catarinense em março estão 7,2% mais altos.
A escassez de chuvas em várias regiões agrícolas do Estado debilitou as pastagens, gerando efeito em cadeia: a produção à campo caiu, a indústria processou menos matéria-prima e o varejo teve menos oferta. Por isso, os valores de referência para este mês de março cresceram 7,2% em todas as faixas de 0,587 para 0,6323 para o leite de alto padrão; de 0,5119 para 0,5489 o leite padrão e de 0,4654 para 0,4990 para o leite abaixo do padrão;
O presidente da Faesc e vice-presidente do Conseleite, José Zeferino Pedrozo, destacou que os novos valores refletem fielmente o mercado. Destacou a importância do primeiro Manual sobre o funcionamento do Conselho e os parâmetros utilizados para cálculo e definição mensal dos valores de referência.
O Manual do Conseleite foi impresso pelo Sebrae/SC, através do Arranjo Produtivo Local de Leite e Derivados do Oeste do Estado, e está sendo distribuído para produtores de todas as regiões do Estado. Os dados foram levantados, debatidos e definidos em 2007 pela Câmara Técnica.Os parâmetros de qualidade utilizados levam em conta porcentagem de gordura e proteína que o leite apresenta.
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