Grandes indústrias transformaram a região na mais vigorosa musculatura econômica de SC

Fundição Tupy, Döhler e Grupo Tigre são alguns exemplos entre as várias grandes empresas que nasceram em Joinville, no Norte catarinense, e transformaram a região na mais vigorosa musculatura econômica de Santa Catarina.

Maior e mais industrializada cidade do Estado, Joinville é o motor da economia catarinense. A principal cidade do Norte ocupa o primeiro lugar na produção de riquezas do Estado e também em retorno de ICMS. As principais atividades que garantem esse resultado são: fundição, fabricação de eletrodomésticos e de produtos de material plástico, segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda.

Grandes indústrias como Fundição Tupy, a fabricante de eletrodomésticos Whirlpool, líder mundial em refrigeradores - que já informou que uma de suas linhas de produção será ampliada em 10%, gerando 500 empregos diretos -, indústrias têxteis, como a Döhler, e a gigante fábrica de tubos e conexões Tigre colaboram com a potente economia da cidade.

Fundada em 9 de março de 1938, a Tupy se instalou em Joinville para fabricar conexões de ferro maleável. O primeiro contrato de produção de peças para a indústria automotiva foi firmado em 1958, para a fabricação de tambores de freio para a Volkswagen.

Hoje, a capacidade produtiva da Tupy é de cerca de 540 mil toneladas por ano nas unidades do Brasil (Joinville e Mauá, SP) e 310 mil toneladas por ano nas unidades do México (Ramos Arizpe e Saltillo). A empresa exporta para mais de 40 países da América Latina, América do Norte, Europa, Ásia e África, e as vendas externas representam 47% do total.

Entre os principais clientes do mercado automotivo global estão Cummins, Ford, Mercedes-Benz, Perkins, Audi, Iveco, MAN, John Deere, Komatsu, Kubota e Peugeot. No Brasil, a empresa tem a Volkswagen e a MWM International entre seus grandes clientes, além de ocupar posição de liderança no segmento de conexões de ferro maleável.

A Tupy faturou R$ 2,18 bilhões no ano passado e tem 12,5 mil funcionários, 7,6 mil em Joinville, 1,2 mil em Mauá (SP), 2,9 mil em Saltillo e 800 em Ramos Arizpe. No primeiro semestre de 2012, os investimentos em expansão, sustentação e modernização da capacidade operacional e em gestão ambiental totalizaram R$ 95,9 milhões.

Além das grandes indústrias, Joinville também aposta em inovação. O setor tem mais de mil empresas de tecnologia na cidade. Mais do que em Florianópolis, a cidade considerada polo tecnológico do Brasil. Joinville também tem 700 vagas abertas na área.

Riqueza

As principais atividades econômicas - indústria metalmecânica, de material plástico, fundição e têxteis - asseguraram R$ 10,9 bilhões de PIB em 2006.