Projetos focam em inovações que abrangem o segmento de papel, embalagem, florestal e meio ambiente
Uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, a Irani investiu mais de R$ 18 milhões, desde 2020, em plataformas de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) nas quatro unidades fabris localizadas em Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. As plataformas integram o pilar de gestão de inovação da empresa.
Além de uma área de inovação estruturada, visando à constituição de um portfólio competitivo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, a Irani conta com quatro plataformas de PD&I: Florestal e Resina; Celulose e Papel; Papelão Ondulado; Ambiental e Energia. Tratam-se de times multidisciplinares, organizados em grupos táticos e operacionais, que identificam oportunidades, planejam e implementam projetos.
Do total dos 56 projetos e iniciativas de inovação que integram as quatro plataformas tecnológicas, em 2023, 8 projetos que já estão em atividade pela companhia, seguidos de 18 em monitoramento, 13 em pesquisa e 17 em desenvolvimento. O diretor de Pessoas, Estratégia e Gestão da Irani, Fabiano Alves de Oliveira, afirma que essas fases seguem uma metodologia interna e são definidas de acordo com o nível de maturidade e desenvolvimento dos projetos. “A sustentabilidade e a inovação andam juntas na empresa”, destaca.
“Em todas as unidades contamos com equipes de PD&I industrial e Engenharias de Embalagem que trabalham com foco no desenvolvimento de soluções junto a parceiros, fornecedores e clientes como forma de gerar valor a todas as partes interessadas”, ressalta.
O executivo destaca que a área de PD&I da Irani não atua de forma isolada, mas plenamente integrada a todos níveis de inovação com os quais a companhia opera, em quatro pilares principais: Gestão de Inovação, Inovação aberta, Corporate Venture Capital e Cultura de Inovação.
investimento superior a R$ 80 milhões no projeto na Plataforma Gaia

Recentemente, a Irani aprovou mais um projeto para o portfólio da Plataforma Gaia, em execução desde 2020 e com conclusão prevista para 2026. Com o anúncio do novo investimento ao conjunto de aportes destinados à ampliação e modernização do parque fabril nas unidades de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, a companhia passa a somar 11 projetos que visam ganhos de eficiência operacional.
Um dos principais investimentos no Gaia I, por exemplo, é a caldeira de recuperação química que já entrou em operação em SC e tem como horizonte ampliar em 29% a capacidade produtiva de celulose, além de aumentar em 56% a geração própria de energia elétrica.
Até o projeto Gaia XI ser definido, a Irani gerenciava 10 projetos simultâneos. Com o sucesso das iniciativas até agora implantadas e com recursos disponíveis, a empresa incluiu na plataforma a atualização tecnológica da máquina de papel V, na unidade de Campina da Alegria, município catarinense de Vargem Bonita, no Meio-Oeste. O equipamento é utilizado para a produção de papel reciclado e reduzirá em cerca de 30% a necessidade de compras externas.
"O investimento estimado é de R$ 89,7 milhões para a modernização da máquina de papel V com 34 novos cilindros secadores, atualização da plataforma de automação e segurança da rebobinadeira", destaca o diretor de Negócios Papel e Florestal, Henrique Zugman. "A atualização do equipamento deve aumentar em 7% a produção de papel da máquina, com garantia de segurança operacional", acrescenta Zugman.
A máquina V produz papel reciclado destinado principalmente para as embalagens fabricadas em Campina da Alegria (SC) e em Indaiatuba (SP), sendo o material convertido em chapas e caixas de papelão. O objetivo do projeto, de acordo com o executivo, é ter um ganho de produtividade de 700 toneladas na produção mensal.
Sobre a Irani
Fundada em 1941, a Irani Papel e Embalagem é hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional grupo empresarial da região Sul do país, produz papéis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, além de resinas naturais de pinus, breu e terebintina, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade. Alinhada às boas práticas da economia circular, tem produção integrada às florestas próprias e utiliza energia autogerada. Conta com unidades produtivas localizadas em Vargem Bonita (SC), Santa Luzia (MG), Indaiatuba (SP) e Balneário Pinhal (RS), além de responder pela gestão de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC), tem em seus quadros mais de 2.300 colaboradores.
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