Os consumidores pretendem gastar mais neste Natal, mostra pesquisa realizada pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), divulgada na segunda-feira (8).
De acordo com a pesquisa, o número de consumidores que pretendem gastar até R$ 100 caiu entre 2009 e este ano, uma vez que no ano passado 12% dos consumidores tinham esse valor como limite. Neste ano, apenas 10% querem gastar esse valor.
Por outro lado, a intenção de gastar acima de R$ 100 aumentou. A maior parcela da população, 35%, pretende gastar entre R$ 200 e R$ 500. No ano passado, 34% dos consumidores tinham essa intenção. E em 2008, 31% pretendiam gastar dentro dessa faixa de valor.
Considerando aqueles que querem gastar entre R$ 100 e R$ 200, o percentual passou de 21%, em 2009, para 22%, neste ano. Em 2008, 19% tinham essa intenção.
Para a Associação, a melhora da economia e, por consequência, o aumento do emprego e da renda são os principais motivos que devem levar os consumidores a ter esse comportamento. De maneira geral, 67% dos consumidores pretendem gastar no Natal até R$ 500, o mesmo percentual registrado no ano passado.
Outros valores
Considerando as faixas de valores acima de R$ 500, é possível perceber que, de maneira geral, houve queda na intenção de gastos, considerando os últimos dois anos. Para se ter uma ideia, o percentual de consumidores que pretendem gastar entre R$ 1 mil e R$ 2 mil é de 12% neste ano. Em 2008, 14% tinham essa intenção.
Pagamento
Para pagar as compras de Natal, os consumidores devem utilizar tanto os recursos do décimo terceiro salário, como financiamentos. Na hora de passar no caixa, 80% dos consumidores devem pagar as compras com cartão de crédito. No ano passado, esse percentual era de 77%.
Na lista das formas de pagamento que devem ser utilizadas para quitar as compras de Natal, 74% dos consumidores disseram que pretendem comprar à vista. Já as compras feitas por meio de carnês foram citadas por 39% dos entrevistados e 22% disseram que devem pagar os presentes com financiamentos bancários.
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