Indústrias recebem recursos da Celesc para melhorar eficiência energética
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Antonio Gavazzoni com o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte (Fotos: Divulgação)
Contratos no valor de R$ 20 milhões foram assinados na Fiesc
A Celesc assinou convênio nesta sexta-feira, 14, durante reunião na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), com as empresas vencedoras do “Indústria + Eficiente”, que irão receber R$ 20 milhões em financiamento. Com esse incentivo, a Celesc pretende reduzir o desperdício de energia elétrica na indústria, diminuir custos de produção e aumentar a competitividade da indústria catarinense.
Os projetos vencedores são das empresas Tigre, que receberá R$ 5,9 milhões; Sadia, com dois projetos: um de R$ 2,7 milhões na unidade de Chapecó e outro de R$ 1,3 milhão na unidade de Concórdia; e Tupy, com mais dois projetos que totalizam R$ 9,8 milhões.
“O Indústria + Eficiente levou em conta uma pesquisa da Federação, apontando que a indústria catarinense responde por 42,5% de toda a energia consumida no Estado e que 70% dos industriais possuem metas de redução do consumo de energia. A falta de financiamento aparecia como a maior dificuldade. Agora, com esse valor, cinco grandes projetos vão permitir a substituição de motores de baixo rendimento por outros de alto rendimento, o que vai gerar economia de energia para as indústrias", disse o presidente da Celesc, Antonio Gavazzoni.
A execução efetiva por parte das indústrias começa em janeiro de 2013. “A indústria vai devolver os recursos na medida em que a economia for gerada. Será feita uma avaliação e medição para comprovar a economia e aí repassar os recursos financeiros para as indústrias”, explicou o diretor de Distribuição da Celesc, Cleverson Siewert.
Bônus Eficiente
A Celesc também apresentou os resultados de outro programa de Eficiência Energética, o Bônus Eficiente. Segundo Gavazzoni, foram comercializados 25.700 eletrodomésticos nos 40 dias do programa. Os produtos foram vendidos com 50% de desconto pelas lojas Colombo, vencedora da licitação. A Celesc subsidiou R$ 20 milhões com o projeto. Também foram arrecadados R$ 1,1 milhão para a Federação das Apaes.
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