Missão empresarial,liderada por Alcantaro Corrêa,presidente da FIESC,defendeu acesso de produtos catarinenses dos setores cerâmico, madeireiro e de confecções com tarifas prefereciais ao mercado russo
Missão empresarial, liderada pelo presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, defendeu em Moscou o acesso de produtos catarinenses dos setores cerâmico, madeireiro e de confecções com tarifas preferenciais ao mercado russo, além da ampliação dos embarques de carne suína.
Florianópolis, 20.07.2009 - O presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, defendeu nesta segunda-feira (20) a ampliação das vendas catarinenses de carne suína à Rússia e o acesso de produtos dos setores cerâmico, madeireiro e de confecções com tarifas preferenciais. Durante dois eventos realizados em Moscou, Corrêa representou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e fez apresentação sobre o potencial de negócios da indústria catarinense e brasileira com a Rússia.
Durante apresentação no encontro da Comissão Intergovernamental de Cooperação Econômica, Comercial, Científica e Tecnológica dos dois países, além de apresentar números da indústria brasileira e catarinense, Corrêa propôs a transferência de conhecimento e tecnologia entre o Brasil e a Rússia por meio de intercâmbio de pesquisadores. "Colocamos a CNI à disposição para atender às demandas que possam surgir. Mostramos o potencial que tem a entidade, que congrega 440 mil indústrias ligadas a mais de mil sindicatos", disse Corrêa. "Também ressaltamos que Santa Catarina possui status de livre de febre aftosa sem vacinação, o que é um diferencial sanitário que credencia o estado a ampliar as exportações de carne suína", acrescentou.
No segundo encontro, realizado na Câmara de Comércio e Indústria da Federação da Rússia, a missão participou do Seminário de Divulgação de Projetos Prioritários do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na reunião, que teve a participação de representantes de diversos ministérios dos dois países, o presidente da FIESC apresentou os números que mostram a força da indústria brasileira.
A apresentação mostrou que o Brasil, que tem a quinta maior população do mundo, possui uma indústria diversificada e competitiva. O setor responde por 28% do Produto Interno bruto Brasileiro (PIB) e 70% das exportações. No ranking mundial, o país é o maior produtor de etanol de cana-de-açúcar, o terceiro maior produtor de calçados, de refrigerantes e de polpa. Ocupa a quinta posição na produção de borrachas, a sexta na de automóveis e é o nono maior produtor de aço.
Os participantes do encontro também conheceram os desafios do setor produtivo brasileiro. Entre eles estão a criação de um ambiente econômico melhor por meio de reformas como a tributária, o aumento da produtividade e das inovações no conjunto de estratégias comerciais, além da continuidade do processo de reestruturação da indústria.
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