O Sul, pressionado pelo estado do Paraná, ficou com a maior taxa mensal (1,62%), acompanhado da região Norte, com alta de 0,99%, influenciada pelo índice do Amazonas
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, registrou variação de 0,48% em julho, mostrando uma aceleração de 0,13 ponto percentual em relação a junho (0,35%). Frente ao resultado de julho de 2008, que havia ficado em 1,03%, o índice atual (0,48%) apontou significativa redução. No ano, o índice nacional acumulou alta de 4,17%, abaixo dos 6,36% observados em igual período de 2008. O resultado dos últimos doze meses situou-se em 9,43%, também inferior aos 10,03% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
O custo nacional da construção por metro quadrado, que no mês de junho assinalou R$ 701,62, passou para R$ 704,97 em julho. Deste total, R$ 405,99 são relativos aos materiais e R$ 298,98 à mão-de-obra.
A parcela dos materiais, no confronto com o mês anterior, teve uma aceleração de 0,21 ponto percentual, passando de 0,14% para 0,35%. Já a componente mão-de-obra repetiu a taxa mensal do mês anterior (0,65%).
No ano, os materiais acumularam alta de 2,61%, bem abaixo dos 6,13% observados em igual período de 2008. A mão-de-obra acumulou 6,35% neste ano contra 6,67% do anterior. Em doze meses, os resultados foram 10,01% (materiais) e 8,64% (mão-de-obra).
Região Sul se destacou em julho
O Sul, pressionado pelo estado do Paraná, ficou com a maior taxa mensal (1,62%), acompanhado da região Norte, com alta de 0,99%, influenciada pelo índice do Amazonas. As demais regiões registraram variações abaixo da média nacional (0,48%): Nordeste (0,34%); Centro-Oeste (0,17%); e Sudeste (0,13%).
No ano, o Sul teve também a maior variação (4,65%), ficando com a região Norte o destaque nos últimos doze meses (10,52%).
A região Norte ficou com o menor acumulado no ano (3,39%) e o Centro-Oeste com o menor nos últimos doze meses (8,75%).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 747,30 (Sudeste); R$ 698,06 (Sul); R$ 697,78 (Norte); R$ 673,87 (Centro-Oeste); e R$ 658,18 (Nordeste).
Paraná e Amazonas registraram maiores altas
Em julho, apenas o Paraná (4,04%) e o Amazonas (3,19%) tiveram reajustes salariais das categorias profissionais e, por isso, apresentaram os maiores aumentos nos custos da construção. Os menores resultados foram: Mato Grosso ( 0,03%); Rio de Janeiro (0,06%); e Rio Grande do Norte (0,09%).
O Acre assinalou a taxa mais elevada no ano (8,60%) e o nos últimos doze meses (13,41%).
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