Com a criação de nova faixa de beneficiários pelo Minha Casa, Minha Vida, o governo federal vai aumentar o número de famílias atendidas pelo programa com renda entre R$ 1.448 e R$ 2.172.

 

Até agora, o programa tinha três faixas de renda: uma com subsídio do governo quase integral para renda de até R$ 1.600, outra - também subsidiada - para renda até R$ 3.275, e uma terceira para famílias com faixas salariais entre R$ 3.275 e R$ 5 mil.

 

A mudança também amplia o número de famílias que poderá escolher o imóvel que vai comprar e o momento da compra. Na faixa mais baixa, além de ficar na fila, não é possível escolher.

 

Para o vice-presidente de Habitação da Fecomércio SC, Fernando Willrich, a mudança é importante, pois apresenta um esforço do governo federal no sentido de mitigar o déficit habitacional brasileiro.

 

O lançamento oficial da fase 3 do Minha Casa, Minha vida será feito nesta quinta-feira, dia 3, pela presidente Dilma Rousseff, em solenidades simultâneas de entrega de conjuntos habitacionais em todo o país.

 

 

Preço de imóvel está menor

 

Com o Índice FipeZap Ampliado indicando queda na variação média do metro quadrado, de janeiro a junho, os imóveis estão com preços 0,19% menor, se descontada a inflação prevista para o período.

 

A pesquisa, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, constatou essa variação menor em 16 cidades. Em Florianópolis, a média ficou em 2,70%. Porto Alegre, Brasília e Curitiba tiveram variação negativa.

 

Em 2013, a alta do metro quadrado no primeiro semestre do ano foi de 6,1%, quase o dobro em relação ao valor deste ano, que está em 3,49%.

 

Sobre essa nova realidade do mercado imobiliário, com preços mais próximos à estabilidade, Fernando lembra que, no passado, o país passou por momentos de estagnação do mercado imobiliário. Em 2008, iniciou-se um aquecimento que tende agora a um crescimento mais moderado.