Essa audiência representa o primeiro desdobramento do ato público convocado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), na última sexta-feira, em Campo Belo do Sul
Diretores da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e produtores rurais que protestam contra a ação do Incra e do Ibama no planalto catarinense serão recebidos em audiência coletiva pelo governador Luiz Henrique nesta quinta-feira, 15, às 18 horas, no auditório da Udesc, em Lages.
Essa audiência representa o primeiro desdobramento do ato público convocado pela Faesc, na última sexta-feira, em Campo Belo do Sul, quando o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis foram acusados de emitir laudos e avaliações que, de forma tendenciosa, enquadravam grande parte dos imóveis rurais como áreas improdutivas ou portadoras de crimes ambientais.
Na ocasião, dirigentes sindicais, parlamentares e secretários de Estado denunciaram que esse comportamento estaria obedecendo à orientação ideológica ? e não técnica ? para a arregimentação de áreas destinadas ao programa de reforma agrária.
Levantamento da Faesc e do Sindicato Rural de Campo Belo do Sul revela que 12 propriedades da região foram notificadas e uma está com decreto de desapropriação por interesse social para ser publicado a qualquer momento.
O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, assinala que o governador Luiz Henrique ?tem grande conhecimento sobre o setor primário da economia, suas características fundiárias e sua importância social e econômica?.As lideranças do agronegócio querem atualizar o chefe do Executivo sobre a situação de conflito com o Incra e o Ibama para obter apoio político e institucional para a causa.
Pedrozo advertiu que a irritação das classes produtoras da região serrana é muito alta. Além do aludido comportamento do Incra e do Ibama, a região está revoltada com os projetos do Ministério do Meio Ambiente, como a tentativa de criação de parques nacionais e de corredor ecológico para refúgio da vida selvagem.
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