Entre as vantagens está o rendimento térmico alcançado pelo energético

Importante componente da economia catarinense, o Gás Natural é utilizado por 339 indústrias em Santa Catarina, que são responsáveis por 50% de todo o PIB deste setor no Estado e geram por volta de 85 mil empregos diretos. Estas empresas consomem, em média, 1,7 milhões de m³ por dia do insumo, mais de 80% do volume total de gás fornecido. Os números demonstram a importância do energético para a eficiência da produção industrial catarinense.

O alto rendimento térmico alcançado pelo gás é sinônimo de qualidade de energia nos processos fabris. Por possuir uma composição química estável, as regulagens nos queimadores são otimizadas e constantes, e a curva de temperatura ideal é alcançada com estabilidade e rapidez. Além disso, a continuidade da produção é garantida pela redução do tempo de parada das máquinas para a manutenção, assim como pela constância de fornecimento de gás, que não está sujeito a quedas de energia.

A economia também é uma vantagem na utilização do energético. Custos de armazenamento, frete e manutenção de equipamentos também são minimizados, já que o gás é canalizado e aumenta a vida útil dos equipamentos que o utilizam.

Além do fator econômico, o insumo tem outros diferenciais, como o fornecimento contínuo de um combustível mais limpo e seguro. "Moderno e sustentável, o gás natural é uma ponte para as energias renováveis e é essencial para garantir a qualidade e a eficiência da produção industrial", afirma o Gerente Comercial Industrial e Veicular da SCGÁS, Rafael Nicolazzi.

Para os próximos cinco anos, a previsão é que 143 novas indústrias sejam ligadas à malha de distribuição em todo o Estado. Até 2026, a Companhia de Gás de Santa Catarina deve investir cerca de R$ 665 milhões na expansão da rede, alcançando a meta de 2.009,00 km e cobertura em 87 municípios catarinenses. "A interligação de novas indústrias ao Sistema de Distribuição de Gás Natural auxiliará no crescimento da economia catarinense, considerando a relevância do setor no PIB estadual", acrescenta Nicolazzi.