CIDADES. ESTUDO REVELA AVANÇO DA COLETA SELETIVA DO LIXO

O secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Leodegar Tiscoski apresentou o resultado do 6° Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos 2007, do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), realizado pelo Ministério das Cidades. No ano-base de 2007, em comparação ao ano anterior, ocorreu um aumento no número dos municípios que responderam à coleta de dados do SNIS, saltando de 247 para 306.

O estudo abrange 54,8% da população urbana do país. O diagnóstico traz informações sobre a coleta de resíduos sólidos em 291 municípios, dos quais 77 têm mais de 250 mil habitantes. A amostra corresponde a 83,8 milhões de pessoas.

O diagnóstico revela que, em 56,9% dos municípios da amostra, existe coleta seletiva, que é realizada predominantemente nos domicílios. Além dessa forma de coleta, catadores também realizam coleta em 83% dos municípios pesquisados. Papel e papelão representam a maior parte – 50,7% – de todo o material recuperado.

O estudo mostra que no ano-base de 2007 foram coletadas 29,6 toneladas de resíduos domiciliares e públicos. Cerca de 87 milhões de brasileiros têm coleta de lixo de duas a três vezes por semana. A cobertura média é superior a 90% da população urbana em 286 dos 306 municípios, para os quais o indicador foi calculado.

Lixo - Quanto ao tratamento de lixo urbano, a maior parte foi depositada em 267 aterros sanitários, controlados ou em lixões. Desse total, de acordo com a classificação dos municípios, 31,1% são lixões, 31,8% são aterros controlados e 37,1% são aterros sanitários. Os números também mostram que os catadores estão presentes em 83% dos 306 municípios, e em mais de 90% deles, há coleta diferenciada dos resíduos hospitalares.