O vice-governador Eduardo Pinho Moreira recebeu nesta segunda-feira (17) a visita de Edvaldo Ogeda, representante da OGI Technologies, empresa que atua no ramo da tecnologia da informação na Europa e América do Sul. Ciceroneado pelo deputado federal Rogério Peninha Mendonça, e por um grupo de servidores da Ciasc, liderado pelo vice-presidente Hamilton Georg Kurschus, o empresário veio à Santa Catarina estudar a possibilidade de trazer a sede da empresa para o Estado.

O interesse por Santa Catarina se deve principalmente às suas divisas privilegiadas, do ponto de vista logístico. Tendo avançado no mercado argentino, Ogeda vê o Estado como um local estratégico na distribuição de seus equipamentos ao país vizinho e para futuras negociações com outros países sul-americanos. Eduardo Moreira se comprometeu a levar as negociações à frente, verificando junto à Secretaria da Fazenda as possibilidades de incentivos fiscais e financiamentos.

Proposta ousada para a Educação

Com parceiros de peso como a Microsoft, Intel e Cincom, a OGI desenvolve modelos de comunicação com soluções integradas de hardware e software, com destaque para o Netbook MG2, um computador que, segundo o fabricante, pretende mudar a maneira de ver a educação. De acordo com Edvaldo Ogeda, “trata-se de uma solução completa tanto para quem ensina, quanto para quem quer aprender”.

A proposta é de que o governo do Estado insira no sistema educacional catarinense a utilização do equipamento, o que de fato representaria uma verdadeira revolução no ensino, considerando que ao invés do caderno, lápis e quadro negro, os alunos conviveriam com computadores e lousas eletrônicas controladas com o toque das mãos. O custo aproximado de cada netbook estaria em torno de R$ 700.

O vice-governador considerou as duas etapas distintas. “Primeiro é preciso estudar a proposta de implantação da sede da OGI no Estado, buscando o espaço físico e estudando a viabilidade”, declarou. Já a proposta para a educação viria num segundo momento, apesar de considerar extremamente interessante e ousada a proposta de informatizar não só as escolas, mas os alunos, proporcionando as ferramentas necessárias para a inclusão digital coletiva.