Problemas de capital de giro por parte das empresas contratadas para a duplicação da BR-101 não serão mais empecilho para a continuidade da obra

Problemas de capital de giro por parte das empresas contratadas para a duplicação da BR-101 não serão mais empecilho para a continuidade da obra e o respeito ao cronograma acertado com o governo federal. Em encontro realizado na manhã desta sexta-feira (24/7) em Tubarão, a senadora Ideli Salvatti (PT) explicou aos representantes das empreiteiras como funcionará a linha de financiamento colocada à disposição pelo BNDES, com o propósito de acelerar os trabalhos na rodovia.

“Seria importante que todas as empresas interessadas encaminhassem os documentos já na semana que vem, para serem analisados na reunião que pretendemos marcar com o BNDES entre os dias 4 e 6 de agosto”, informou a senadora. “Assim, também poderíamos monitorar a liberação dos recursos; pois, como essa linha surgiu a partir da necessidade da BR-101, gostaríamos que as primeiras beneficiárias fossem daqui”.

Segundo Ideli, “a partir dessa medida, as obras ganham ritmo e nossa intenção é entregar pelo menos um trecho por mês até a conclusão dos trabalhos”. Acompanhada pelo deputado estadual Décio Góes (PT) e os federais Claudio Vignatti (PT) e Jorge Boeira (PT), a senadora foi convidada pelo superintendente do DNIT/SC João José dos Santos a visitar o viaduto do lote 26 (Tubarão). No local, a comitiva pôde constatar que a obra está praticamente concluída, faltando apenas a sinalização para que seja entregue à população.

A circular 63/2009 do BNDES determina que o valor limite do empréstimo é de R$ 50 milhões para cada empresa ou 20% do total estipulado no contrato com o PAC. Os juros, somados à remuneração do agente financeiro (geralmente Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil) e às demais taxas, são de 10,5% ao ano. O prazo para pagar é de 36 meses, sendo os seis primeiros de carência. “Com tudo aprovado, a estimativa é que o dinheiro seja liberado em no máximo 30 dias”, informou Ideli. A diferença em relação às obras de duplicação no trecho Norte da BR-101 foi destacada por empreiteiros presentes à reunião, ao reclamarem da demora dos pagamentos na época do governo anterior.