Apesar de encerrar 2010 com o pior desempenho na produção entre as regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria catarinense gerou a mesma proporção de empregos que a média nacional no ano passado. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (11), tanto o setor industrial catarinense quanto o nacional encerram 2010 com um crescimento de 3,4% no número de empregados.
De acordo com o IBGE, no Estado os setores que mais geraram empregos no ano passado foram o do vestuário (8,7%) e de máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicação (20%).
Entre os setores produtivos, as maiores altas no pessoal empregado foram nas áreas de máquinas e equipamentos (7,3%), produtos de metal (7,0%), meios de transporte (5,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,2%), calçados e couro (5,7%), têxtil (6,4%), alimentos e bebidas (1,5%) e metalurgia básica (7,7%). Em nível nacional, as principais pressões negativas partiram dos setores de madeira (-5,8%) e do vestuário (-2,1%).
Salários e horas pagas
Na comparação entre dezembro e novembro, a folha de pagamento da indústria do País foi 3,6% menor. Apesar disso, ela fechou 2010 com aumento de 6,8%, acima da taxa de inflação oficial. Em Santa Catarina, por sua vez, o volume salarial pago aos trabalhadores cresceu acima da média nacional, com 9%.
Em relação às horas pagas aos trabalhadores, a indústria de Santa Catarina esteve abaixo da média nacional. Enquanto no Estado, o total de horas pagas cresceu 3,4%, no País esta média se elevou em 4,1%.
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