A taxa de desocupação ficou estatisticamente estável em relação a junho E julho de 2008. O contingente de desocupados (1,9 milhão) ficou estável nas comparações mensal e anual.
A taxa de desocupação ficou estatisticamente estável em relação a junho (8,1%) último e também a julho de 2008 (8,1%). O contingente de desocupados (1,9 milhão) ficou estável nas comparações mensal e anual. A população ocupada (21,3 milhões) cresceu 0,9% em relação a junho último e teve alta de 1,1% em relação a julho de 2008. Entre os grupamentos de atividade, houve queda (- 4,7%) na Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, em relação a julho de 2008. O número de trabalhadores com carteira assinada (9,6 milhões) cresceu 1,5% em relação a junho e 4,2% em relação a julho de 2008. O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.323,30) subiu 0,5% na comparação mensal e 3,4% no ano. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 28,2 bilhões) teve alta de 0,9% em relação a maio último e de 4,3% em relação a junho de 2008. O rendimento domiciliar per capitaficou estável em relação a junho e teve alta de 2,5% em relação a julho de 2008.
Em julho de 2009, a taxa de desocupação foi estimada em 8,0% para o conjunto das seis regiões abrangidas pela pesquisa. Houve estabilidade em relação a junho (8,1%) último e também a julho do ano passado (8,1%).
Houve estabilidade no contingente de desocupados no total das seis regiões pesquisadas, tanto na comparação mensal quanto na anual.
No âmbito regional, houve queda (-11,3%) em relação ao mês anterior na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em relação a julho de 2008, houve queda (-15,2%) na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
PESSOAS OCUPADAS (PO)
A população ocupada (21,3 milhões) cresceu 0,9% em comparação com junho e 1,1% em relação a julho de 2008.
Houve alta na Região Metropolitana de São Paulo (1,3%) na comparação mensal. Em relação a julho de 2008, ocorreram acréscimos nas Regiões Metropolitanas de Salvador (3,6%) e de Belo Horizonte (2,1%).
Análise dos resultados com relação aos principais grupamentos de atividade
Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (16,3% da PO). Sem variação em relação a junho. No confronto com julho do ano passado, houve queda (-4,7%).
No enfoque regional, na comparação mensal, houve alta de 4,8% em Porto Alegre. No confronto com julho de 2008, quedas em Belo Horizonte (-6,1%) e Porto Alegre (-7,3%).
Construção (7,4% da PO) Estabilidade em ambos os períodos de comparação, inclusive no âmbito regional.
Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,3% da PO). Estabilidade em ambas as comparações.
No âmbito regional, sem alteração em relação a junho. No confronto com julho de 2008, alta de 6,9% em Belo Horizonte e queda (-7,3%) em Porto Alegre.
Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (15,3% da PO). Estabilidade em ambas as comparações.
No enfoque regional, apenas a Região Metropolitana de Salvador apresentou alta de 10,2% na comparação mensal e de 11,2% em relação a julho de 2008.
Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (16,3% da PO). Não houve alteração, em ambas as comparações.
Salvador teve alta de 6,2% em relação a junho último. Em relação a julho de 2008, estabilidade regional.
Serviços domésticos (7,8% da PO). Estabilidade em ambos os períodos analisados.
São Paulo teve alta de 7,2% na comparação mensal. No confronto anual, estabilidade.
Outros serviços, (alojamento e alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, limpeza urbana, atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas, serviços pessoais) (17,1% da PO). Estabilidade em ambos os períodos, inclusive no enfoque regional.
Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho
Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (45,1% da PO). Alta de 1,5% na comparação mensal e de 4,2% em relação a julho de 2008. Houve alta em São Paulo (2,5%) no mês. Em relação a julho de 2008, altas em Recife (9,1%), Salvador (8,2%), Belo Horizonte (4,0%) e São Paulo (3,9%).
Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (12,6% da PO) Estabilidade na comparação mensal e queda (-7,8%) na anual. Estabilidade no mês e quedas em Recife (-19,5%) e Porto Alegre (-15,0%), em relação a julho do ano passado.
Militares ou funcionários públicos estatutários (7,5% da PO). Estabilidade.
Trabalhadores por conta própria (18,7% da PO). Estabilidade.
RENDIMENTO MÉDIO REAL 1
Em julho de 2009, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores (R$ 1.323,30) elevou-se 0,5% em relação a junho anterior e 3,4% em relação a julho de 2008.
Em relação ao mês anterior, houve altas em Recife (5,1%), Salvador (3,3%), Rio de Janeiro (4,2%) e Porto Alegre (1,7%), e quedas em Belo Horizonte (-1,6%) e São Paulo (-1,9%). No ano, altas em todas as seis regiões: Recife (3,6%), Salvador (7,0%), Belo Horizonte (5,7%), Rio de Janeiro (2,6%), São Paulo (2,0%) e Porto Alegre (7,8%).
RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA
Em julho de 2009, o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 858,04) ficou estável em relação a junho e cresceu 2,5% no comparativo com julho de 2008. Em relação a junho, houve alta em Recife (6,7%), Salvador (7,1%), Rio de Janeiro (5,3%) e Porto Alegre (2,0%), e quedas em Belo Horizonte (-2,6%) e São Paulo (-4,2%). No ano, altas nas seis regiões: Recife (6,1%), Salvador (7,7%), Belo Horizonte (4,5%), Rio de Janeiro (0,6%), São Paulo (1,6%) e Porto Alegre (6,1%).
MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA
A massa de rendimento real efetivo da população ocupada (R$ 28,2 bilhões) com base na PME de julho de 2009 (mês de referência junho de 2009) subiu 0,9% em relação a maio último e de 4,3% em relação a junho de 2008.
Na comparação com maio último, houve altas em Recife (5,1%), Salvador (2,6%), Rio de Janeiro (4,0%) e Porto Alegre (3,2%) e queda em São Paulo (-1,6%). Em Belo Horizonte o quadro foi estável. Em relação a junho do ano passado, houve altas nas seis regiões metropolitanas: Recife (3,9%), Salvador (9,8%), Belo Horizonte (8,0%), Rio de Janeiro (1,7%), São Paulo (4,0%) e Porto Alegre (5,4%).
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1 Rendimento habitualmente recebido. Para o cálculo do rendimento real, o deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor - INPC da respectiva região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.
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