Classe feminina tem ganho real no salário acima do verificado para os homens

Foi no varejo que as mulheres catarinenses conquistaram mais oportunidades de trabalho formal, no ano de 2012. A soma dos empregos ocupados pela classe feminina, no ano passado, chegou a 22% do total, o equivalente a 11.844 postos. A informação integra o estudo realizado pelo setor de Informação e Análise de Mercado de Trabalho da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), intitulado “Análise conjuntural da mulher no mercado de trabalho catarinense”. O estudo, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged/MTE), foi realizado em função do Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (8).

O ganho real no salário das mulheres do Estado, apesar do menor rendimento médio entre 2010 e 2011, foi de 4,2%, o dobro do verificado para os homens. O maior crescimento relativo do rendimento feminino foi observado no Norte catarinense (6,8%) e o menor crescimento na Grande Florianópolis (1,7%). As mulheres também tiveram desempenho melhor do que os homens na participação no mercado de trabalho. Enquanto se observou crescimento de 3,3% para as mulheres, entre os homens o aumento foi de 2,1%. Já o rendimento médio da trabalhadora catarinense com carteira assinada em 2011 ficou em cerca de R$ 1.503 ou 21,6% em média a menos do que os homens, que receberam R$ 1.918.

Segundo, o secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), João José Cândido da Silva, "ainda há diferenças nos rendimentos entre homens e mulheres, mas cada vez mais as mulheres têm avançado na ocupação de melhores cargos".