Índice Firjan de Desenvolvimento Econômico, criado pela Federação das Indústrias do RJ, aponta que 17 cidades de Santa Catarina estão na faixa de alto desenvolvimento.
Jaraguá do Sul registra o maior índice de desenvolvimento municipal de SC. Blumenau, Itajaí e Joinville sobem sete posições
Jaraguá do Sul superou Brusque - agora segunda colocada e Videira para assumir a liderança no ranking. Blumenau subiu para a quarta posição e Itajaí para a quinta. Florianópolis se manteve em oitavo e Joinville passou para nono. Jaraguá do Sul é a cidade com maior índice de desenvolvimento de Santa Catarina. Brusque é a segunda colocada, seguida de Tubarão, Blumenau e Itajaí. Maravilha, no Oeste catarinense, tem o melhor desempenho na área de educação e Descanso, também no Oeste, o melhor resultado na área da saúde. As constatações são do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Para determinar a classificação dos municípios, o estudo considera as três principais áreas de desenvolvimento humano: Emprego e Renda, Educação e Saúde.
Em 2009, o IFDM reuniu informações de 5.565 cidades de todo o país. A leitura dos resultados, por áreas de desenvolvimento ou índice final, varia entre 0 e 1 – sendo que, quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o município. Os dados utilizados são de 2006. A diferença de três anos se deve ao fato de a pesquisa utilizar apenas estatísticas oficiais. Apenas neste ano foi possível reunir dados dos Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho.
Santa Catarina teve alta de 0,9% na comparação com o ranking elaborado em 2005, registrando um IFDM médio de 0,7915. A média nacional foi de 0,7376. O Estado conta com 17 municípios na faixa de alto desenvolvimento (índice superior a 0,8).
DANÇA DAS CADEIRAS
Com os resultados referentes aos dados de 2006, Jaraguá do Sul, que no último levantamento ocupava a terceira posição, acumulou índice de 0,8774, suficiente para superar a ex-líder e agora segunda colocada Brusque e assumir o posto de cidade catarinense com maior índice de desenvolvimento. Tubarão, que em 2005 figurava em décimo terceiro, ganhou dez posições com a média de 0,8608 e completou o pódio.
Blumenau subiu sete degraus e agora é a quarta colocada (0,8538). Itajaí, que na pesquisa anterior ocupava a 12ª posição, também ganhou sete posições e segue no rastro da cidade da Oktoberfest, na quinta colocação (0,8496). Joinville (0,8288) foi outra que melhorou seu desempenho, passando do 16º para o nono lugar.
Segunda colocada na pesquisa anterior, Videira (0,8438) caiu para a sétima posição. Pomerode também saiu perdendo. De quarto, a cidade mais alemã do Brasil, que atingiu índice de 0,8256, foi para o décimo lugar. Joaçaba registrou uma das quedas mais acentuadas: de quinta, passou para a 23ª colocação.
MERCADO ATRATIVO
Jaraguá do Sul também lidera entre as catarinenses na área de Emprego e Renda, com índice de 0,9538. Joinville aparece na segunda posição (0,9241), seguida de Criciúma (0,9170), Itajaí (0,9119) e Tubarão (0,9096). Blumenau é a sexta colocada (0,9059). Todas elas figuram entre as 50 cidades brasileiras com melhor índice na categoria.
EDUCAÇÃO: DOMÍNIO OESTENSE
O Oeste de Santa Catarina emplacou cinco das dez cidades com melhor índice na área de Educação. Maravilha foi a primeira do ranking, com média de 0,8779. Saudades ficou em segundo, com 0,8619. Itapiranga, Iraceminha e Pinhalzinho, respectivamente quinta, sexta e nona colocadas, foram as outras representantes da região entre as dez primeiras. Dulcinópolis, em São Paulo, liderou o ranking nacional e foi o único município, entre todos do país, a atingir índice 1 nesta categoria.
DESCANSO LIDERA NA SAÚDE
A cidade de Descanso, no Oeste do Estado, obteve o melhor resultado de Santa Catarina na área de saúde, com índice de 0,9738. Santa Rosa de Lima, no Sul, ficou com a segunda posição (0,9720), seguida de Botuverá (0,9698), Sul Brasil (0,9676) e Cunhataí (0,9669). Capão Alto, na região serrana, registrou o pior desempenho, com 0,3959.
FLORIANÓPOLIS É A QUINTA MELHOR CAPITAL
No duelo entre capitais, Florianópolis (0,8303) conquistou a quinta colocação geral, atrás de Vitória (ES), São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG). Na categoria Emprego e Renda, foi a décima. Em Educação alcançou a sexta posição e, em Saúde, a oitava. A capital catarinense, no entanto, foi uma das sete que registraram queda no índice geral em relação aos dados de 2005 (-0,1%). Apesar disso, no acumulado entre 2000 e 2006, acumula alta de 19,9%.
ESTADO SÓ PERDE PARA SP, PR E RJ
Segundo a pesquisa, Santa Catarina é o quarto estado brasileiro com melhor índice de desenvolvimento, perdendo apenas para São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. No ranking de Emprego e Renda, o estado aparece em quinto. Na Educação é o terceiro, atrás de São Paulo e Distrito Federal, e na Saúde o quarto, superado por Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul.
SOBRE O IFDM
O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) surgiu em resposta à ação 97 do Mapa de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, que propôs a criação de um índice para acompanhar de forma permanente o desenvolvimento humano, econômico e social no interior do Estado.
A metodologia do IFDM distingue-se por ter periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional. Estas características possibilitam o acompanhamento do desenvolvimento humano, econômico e social de todos os municípios brasileiros, apresentando uma série anual de forma objetiva e com base exclusiva em dados oficiais.
O IFDM permite orientar ações públicas e acompanhar seus impactos sobre o desenvolvimento dos municípios, constituindo-se em uma importante ferramenta de gestão pública
CRITÉRIOS DA PESQUISA
O IFDM considera, com igual ponderação, as três principais áreas de desenvolvimento humano:
Emprego e Renda
• Geração de emprego formal;
• Estoque de emprego formal;
• Salários médios do emprego formal
Educação
• Taxa de matrícula na educação infantil;
• Taxa de abandono;
• Taxa de distorção idade/série;
• Percentual de docentes com ensino superior;
• Média de horas-aula diárias;
• Resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)
Saúde
• Número de consultas pré-natal;
• Mortes por causas mal-definidas;
• Mortes infantis por causas evitáveis
A metodologia do IFDM distingue-se por ter periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional. Estas características possibilitam o acompanhamento do desenvolvimento humano, econômico e social de todos os municípios brasileiros, apresentando uma série anual de forma objetiva e com base exclusiva em dados oficiais.
O IFDM permite orientar ações públicas e acompanhar seus impactos sobre o desenvolvimento dos municípios, constituindo-se em uma importante ferramenta de gestão pública.
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