A previsão anterior era de alta de 1,0%, mas foi alterada após divulgação do IBGE dos dados da PMC de fevereiro
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou para 0,3% a sua previsão de crescimento das vendas do comércio varejista para 2015. A previsão anterior era de alta de 1,0% nas vendas. A expectativa foi alterada após os dados de fevereiro da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira, 14 de abril, pelo IBGE. “A CNC revisou sua estimativa anterior levando em conta um cenário marcado pela desaceleração da massa de rendimentos, pela maior restrição ao crédito e pela persistência inflacionária”, afirmou o economista da Confederação Fabio Bentes.
Segundo a PMC, o volume de vendas do comércio varejista registrou recuo de 3,1% em relação a fevereiro de 2014 – seu pior mês de fevereiro desde 2001 (-5,0%). Além do orçamento familiar asfixiado pelo reajuste tarifário no início do ano, a queda no comparativo interanual foi intensificada pela ocorrência de três dias úteis a menos em fevereiro de 2015 ante o mesmo mês de 2014.
As maiores quedas deram-se nos ramos de móveis e eletrodomésticos e de combustíveis e lubrificantes (ambos com -10,4%). A variação na média de preços do ramo de combustíveis e lubrificantes (+10,8% ante fevereiro de 2014) foi a maior dentre os oitos segmentos que compõem o varejo restrito. Em fevereiro, o item Combustíveis havia subido 7,95% no IPCA. Computados os segmentos de automóveis, motos, partes e peças (-23,7%) e de materiais de construção (-13,0%), o varejo ampliado acusou queda de 10,3% – pior desempenho em toda a série histórica da pesquisa.
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