Por dia, circulam em Chapecó, em média, 4 mil caminhões.

Com a conclusão dos dois contornos que estão sendo executados, o Leste (através do deputado Gelson Merísio (DEM), do governo do Estado/SC Parceria e da prefeitura municipal) e o Oeste (através do prefeito João Rodrigues (DEM) e Fonplata), ficará completo o anel viário. Com isso, 100% trânsito pesado será deslocado do centro da cidade, colocando Chapecó como primeira cidade de Santa Catarina a ter um anel viário completo.

Por dia, circulam em Chapecó, em média, 4 mil caminhões. O município faz a ligação com o Rio Grande do Sul, Paraná, demais estados brasileiros e países do Mercosul. Isso atrapalha o trânsito urbano e compromete a malha viária da cidade. Há mais de 25 anos Chapecó busca esta solução e agora, através de um empenho político e administrativo, o sonho está sendo concretizado.

A viabilidade do segundo contorno, o Leste, está sendo garantida pelo deputado Gelson Merísio (DEM). A obra, no valor de R$ 55 milhões, já tem orçamento garantido pelo governo do Estado através da empresa Estadual SC Parceria e deverá ser a primeira obra público/privada de Santa Catarina. O deputado Merísio informa que em breve a SC Parceria deverá lançar edital de concorrência para buscar a parceria. A intenção é assinar a ordem de serviço e iniciar a obra até o mês de dezembro deste ano.

O secretário de Governo da prefeitura de Chapecó, Eron Giordani, informou que as obras do primeiro contorno, o Oeste, já iniciaram através de financiamento junto ao Banco Fonplata. O Oeste terá extensão de 8 quilômetros e começa na rodovia que vem do Rio Grande do Sul, via acesso ao aeroporto, terminando na rótula da empresa Sadia, no bairro Efapi. Já o segundo contorno, o Leste, terá extensão de 21 quilômetros. O projeto já está 80% concluído. A prefeitura está entrando também com o projeto ambiental e as desapropriações.

De acordo com o projeto, serão desapropriadas, via ação de utilidade pública, cerca de 50 propriedades. A desapropriação deverá ser por doação. Caso não haja acordo, elas serão indenizadas de acordo com a lei. A prefeitura deverá reunir todos os proprietários para relatar o projeto. O traçado já está definido: iniciará na rodovia que vem do Rio Grande do Sul, na Linha Rodeio Chato, passará pelo Distrito Industrial Flávio Baldissera, Linha Água Amarela, Linha São Roque (trevo RBS), Loteamento Boa Vista, Linha Caravaggio, e se unirá ao acesso Plínio Arlindo de Nes, na BR-282, que já está em processo de duplicação pelo governo federal e prefeitura municipal.

No Leste há ainda estudos para fazer uma nova ligação à BR-282, proximidades com o município de Cordilheira Alta. Para este contorno será cobrado um pedágio social. O valor será definido quando da conclusão da obra, prevista para dois anos.