Um menor avanço no crédito já vem sendo sentido desde novembro de 2010, segundo o Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas.

A possibilidade de um novo aperto monetário a partir do primeiro trimestre de 2011, combinada com uma política fiscal mais austera no primeiro ano de mandato do novo governo, deverá promover uma desaceleração gradual do ritmo de crescimento econômico, gerando avanços menos intensos na demanda de crédito por capital de giro por parte das empresas, segundo economistas da Serasa Experian.

 
Um menor avanço no crédito já vem sendo sentido desde novembro de 2010. O  Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas,  avançou 0,1% no referido mês, a menor alta mensal deste indicador  desde março de 2009.
Consumidor
Já o crédito ao consumidor vem recuando mais fortemente, conforme aponta o Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor. Em novembro de 2010, houve queda de 1,3%, a oitava evolução negativa mensal consecutiva.  Esta sequência de variações negativas sinaliza que as concessões de crédito com recursos livres, para pessoas físicas, deverão continuar se expandindo, porém num ritmo mais suave do que o observado neste segundo semestre de 2010.
A elevação dos compulsórios e a adoção de medidas macro prudenciais de restrição ao crédito por parte do Banco Central, determinadas no início de dezembro, combinadas com o aumento do endividamento do consumidor, deverão proporcionar uma evolução positiva, porém menos acelerada, do crédito ao consumidor, especialmente ao longo do próximo ano.