Haddad avalia como robusto processo do BC sobre o Banco Master
Por Andreia Verdélio Repórter da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
Publicado 18/11/2025 12:00
Haddad avalia como robusto processo do BC sobre o Banco Master (Fotos: Agência Brasil)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta terça-feira (18), que as investigações sobre o Banco Master devem estar muito robustas para terem levado à prisão do seu proprietário, Daniel Vorcaro.
Durante entrevista à imprensa, Haddad evitou comentar sobre a operação da Polícia Federal (PF), mas disse que a pasta está à disposição do Banco Central (BC), que vai lidar com os desdobramentos do caso.
O Banco Central é órgão regulador do sistema financeiro e eu tenho certeza que, para ter chegado a esse ponto, todo esse processo deve estar muito robusto, disse, ao chegar à sede do Ministério da Fazenda nesta manhã.
Prisão
Vorcaro foi preso pela PF no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, enquanto tentava deixar o país. A prisão ocorre no âmbito da Operação Compliance Zero, deflagrada hoje, com o objetivo de combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional.}
Eu penso que o Banco Central vai dando as informações na medida das suas possibilidades, à medida do andamento do processo de liquidação. O que cabe à Fazenda é dar suporte para as consequências desse ato; se houver, nós estamos aqui prontos para colaborar, afirmou o ministro Haddad.
Com a liquidação da Master Corretora, umas das consequências, por exemplo, é o uso do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para ressarcir os investidores. É uma coisa que diz respeito ao sistema financeiro como todo, mas aí nós vamos ver os desdobramentos e o impacto disso, acrescentou Haddad.
Entidade privada gerida pelos bancos associados, mas regulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o FGC garante os saldos em conta e os investimentos de pessoas físicas e jurídicas de até R$ 250 mil para cada instituição financeira, com limite global de até R$ 1 milhão em quatro anos. O dinheiro é pago aos investidores em caso de quebra ou liquidação da instituição financeira.
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