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								A Irani foi reconhecida, pelo 5º ano consecutivo, com o Troféu Transparência da ANEFAC, que premia as empresas com as demonstrações financeiras mais transparentes do país (Fotos: Divulgação) 
Companhia amplia margens, reforça geração de caixa e inicia nova fase de investimentos em sustentabilidade
A Irani Papel e Embalagem S.A. (RANI3), uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil e a única listada na bolsa brasileira no segmento de embalagens, registrou receita líquida de R$ 433,5 milhões no terceiro trimestre de 2025. O resultado representa crescimento de 4,7% em relação ao 3T24 e de 4,8% frente ao trimestre anterior.
O EBITDA Ajustado da operação continuada atingiu R$ 146,2 milhões, com margem de 33,7% no 3T25, avanço de 15,9% em relação ao 3T24 e 14,6% frente ao trimestre anterior. As margens cresceram 3,2 p.p. na comparação anual e 2,9 p.p. em relação ao 2T25.
Força do modelo de negócio
“O avanço do EBITDA e das margens demonstra a força do nosso modelo de negócio e o resultado direto dos investimentos realizados nos últimos anos. Conseguimos ampliar a rentabilidade e manter a geração de caixa, refletindo eficiência operacional e disciplina na execução da estratégia”, destaca o diretor de Administração, Finanças e de Relações com Investidores da Irani, Odivan Cargnin.
Segundo o executivo, com a estratégia de priorizar rentabilidade sobre volume, houve recuo de 8,0% na venda do papelão ondulado em relação ao 3T24, enquanto as vendas de papel permaneceram estáveis. Em relação ao trimestre anterior, foram registrados altas de preços de 2,5% em papelão ondulado e de 7,0% em papel, crescimento, impulsionado pela sazonalidade positiva do mercado.
Resultado 5,3% superior
O lucro líquido atingiu R$ 42,1 milhões no 3T25, resultado 5,3% superior ao 3T24. Em relação ao trimestre anterior, o resultado foi 62,5% inferior, em razão de efeitos não recorrentes registrados no 2T25, como o reconhecimento de crédito de IPI e o menor impacto positivo da variação do valor justo dos ativos biológicos - relacionado às áreas florestais adquiridas naquele período.
A Irani encerrou o terceiro trimestre com posição de caixa de R$ 681,5 milhões, crescimento de 8,7% em relação ao trimestre anterior. A relação dívida líquida/EBITDA ajustado recuou para 2,06 vezes, ante 2,30 vezes no trimestre anterior. “Estamos dentro do parâmetro de até 2,5x estabelecido na nossa política de gestão financeira e em processo de desalavancagem, que deverá seguir nos próximos trimestres”, pontua Cargnin.
Recompra e dividendos
No trimestre, a Irani concluiu o Programa de Recompra 2024, com a aquisição de 9,3 milhões de ações ordinárias, posteriormente canceladas sem redução do capital social. Na sequência, o Conselho de Administração aprovou o novo Programa de Recompra 2025, que autoriza a aquisição de até 9,7 milhões de ações, equivalentes a 10% do total em circulação. Desde o início do primeiro programa, em 2021, a companhia já recomprou mais de 23 milhões de ações, representando cerca de 9,4% do quadro acionário original. A estratégia reforça o compromisso da Irani com a criação de valor aos acionistas e a alocação eficiente de capital.
Nos últimos 12 meses, a Irani distribuiu R$ 169,1 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,73 por ação, representando um rendimento anual de 9,8%. Desde o Re-IPO, em 2020 quando emitiu ações a R$ 4,50, a companhia já distribuiu R$ 3,01 por ação em dividendos, o que corresponde a um rendimento acumulado de 66,8%.
Plataforma Gaia e sustentabilidade
Após a liberação das licenças ambientais, o Conselho de Administração aprovou o início da execução do Projeto Gaia V – Repotenciação São Luiz, com investimento estimado em R$ 125,9 milhões. O projeto ampliará a capacidade de geração de energia renovável e a eficiência operacional das unidades de Vargem Bonita (SC), reforçando o compromisso da companhia com seu ciclo ESG 2030 e com a sustentabilidade do negócio no longo prazo.
A Irani também foi reconhecida, pelo 5º ano consecutivo, com o Troféu Transparência da ANEFAC, que premia as empresas com as demonstrações financeiras mais transparentes do país. Nesta edição, a companhia recebeu um reconhecimento especial, sendo eleita Empresa Destaque entre as 10 Melhores do país.
Em agosto, a agência Moody’s Local BR atribuiu, pela primeira vez, à Irani o Rating de Crédito de Emissor “AA.br”, com perspectiva estável. Segundo a agência, isso reflete sua consolidada posição competitiva nos segmentos de papel para embalagens e embalagens de papelão ondulado.
 
Sobre a Irani
 
Fundada em 1941, a Irani Papel e Embalagem é hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional grupo empresarial da região Sul do país, produz papéis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade. Alinhada às boas práticas da economia circular, tem produção integrada às florestas próprias e utiliza energia autogerada. Conta com unidades produtivas localizadas em Vargem Bonita (SC), Santa Luzia (MG) e Indaiatuba (SP), além de responder pela gestão de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC), tem em seus quadros mais de 2.000 colaboradores.
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