Criação de empregos formais no Brasil cai 15% em setembro, aponta Caged

País registrou saldo positivo de 213 mil vagas; no acumulado do ano, foram 1,7 milhão de empregos

O Brasil criou 213 mil empregos formais em setembro, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quinta-feira (30/10). Apesar do saldo positivo, o número representa queda de 15% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram abertas cerca de 252 mil vagas com carteira assinada.

Queda em relação ao ano passado, mas recuperação recente

O resultado do Caged é fruto de 2,29 milhões de contratações e 2,08 milhões de demissões. Apesar da redução frente a setembro de 2024, setembro de 2025 mostra recuperação em comparação aos últimos meses: abril registrou 237 mil novas vagas, enquanto agosto fechou com 143,3 mil postos criados.

O salário médio de admissão foi de R$ 2.286,34, sendo 78,9% dos empregos típicos e 21,1% não típicos.

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Setores que mais geraram empregos

Todos os cinco principais grupos de trabalho apresentaram saldo positivo em setembro:

Serviços: 106 mil vagas
Indústria: 43 mil vagas, principalmente na fabricação de produtos alimentícios
Comércio: 36,3 mil vagas
Construção civil: 23,8 mil vagas
Agropecuária: 3,1 mil vagas

O setor de varejo foi destaque no aumento das contratações, impulsionando o mercado de trabalho.

Distribuição regional das vagas

Todas as 27 unidades da federação registraram saldo positivo. Os maiores destaques foram:

São Paulo: 49 mil vagas
Rio de Janeiro: 16 mil vagas
Pernambuco: 15,6 mil vagas

No acumulado do ano, o Brasil contabilizou 1,7 milhão de empregos formais criados.

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