Censo 2022 do IBGE confirma Santa Catarina com a menor taxa de desemprego do Brasil (2,5%) e a segunda maior renda média nacional; sete municípios registraram desemprego zero.

Santa Catarina reafirmou sua liderança nacional em emprego e renda, segundo os novos dados do Censo Demográfico 2022 – Trabalho e Rendimento, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (9). O levantamento mostra que o estado mantém a menor taxa de desemprego do país, com apenas 2,5%, número bem abaixo da média nacional de 5,67%.

Além disso, Santa Catarina figura entre os estados com melhores rendimentos do país, com renda domiciliar per capita de R$ 2.220, atrás apenas do Distrito Federal (R$ 2.999) e à frente de São Paulo (R$ 2.093). A média nacional foi de R$ 1.638, o que coloca o estado 35,5% acima da média brasileira.

Sete municípios têm desemprego zero

O Censo também revelou que sete municípios catarinenses alcançaram taxa zero de desemprego, um indicador raro no país. São eles:

  • Barra Bonita
  • Celso Ramos
  • Coronel Martins
  • Ibiam
  • Lajeado Grande
  • Santa Rosa de Lima
  • Xavantina

No total, 41% dos municípios de Santa Catarina apresentaram taxa de desocupação igual ou inferior a 1%, e 216 cidades registraram índices abaixo de 2%.

O secretário de Estado do Planejamento, Fabrício Oliveira, destacou que os números refletem um ambiente de crescimento sustentado e políticas voltadas ao desenvolvimento humano.

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“Os dados confirmam que Santa Catarina combina crescimento econômico e oportunidades. Temos um ciclo virtuoso de investimento e prosperidade no estado e reconhecemos o valor de todos os setores produtivos na geração de empregos”, afirmou.

Renda e qualificação em alta

O levantamento mostra ainda que o rendimento médio nominal dos catarinenses atingiu R$ 3.389,43 em 2022 — cerca de 19% acima da média nacional. Entre 2010 e 2022, o crescimento real da renda em Santa Catarina foi de quase 20%, mais que o dobro da média brasileira (8,63%).

O estado também lidera em níveis de formalização: cerca de 81% dos trabalhadores têm vínculos regulares e contribuem para a previdência, o maior índice do país.

Perfil do trabalhador catarinense

De acordo com o IBGE, as mulheres representam 44,8% da força de trabalho em Santa Catarina. Entre os trabalhadores, 75,6% se autodeclaram brancos, 19,4% pardos e 4,6% pretos.

Em relação à escolaridade, 40,2% dos trabalhadores têm ensino médio completo ou superior incompleto, e 23,7% concluíram o ensino superior.

O estado também se destaca pela força industrial: 18,5% dos trabalhadores atuam na indústria de transformação, o maior índice entre todas as unidades da federação — muito acima da média nacional de 10,2%.

Crescimento sustentável e políticas públicas

Com base nos dados do Censo, especialistas apontam que o sucesso catarinense se deve à diversificação da economia, investimentos em inovação, educação técnica e gestão fiscal eficiente, fatores que contribuem para um mercado de trabalho dinâmico e de alta empregabilidade.

O Censo 2022 também destacou a presença de municípios com altos rendimentos médios, como Florianópolis (R$ 3.636) e Balneário Camboriú (R$ 3.584), que figuram entre os quatro primeiros do ranking nacional de renda domiciliar per capita.


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