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Jornada Nacional de Inovação 2025 destacou Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul como líderes em tecnologia (Fotos: Foto: DC Studio)
Evento em Florianópolis reuniu mais de 1,1 mil participantes e consolidou a Região Sul como referência em inovação, sustentabilidade e indústria 4.0
A Jornada Nacional de Inovação da Indústria encerrou sua etapa da Região Sul nesta quinta-feira (2), na sede da FIESC, em Florianópolis. O evento reuniu mais de 1,1 mil participantes, entre especialistas, empresários, acadêmicos e representantes de mais de 700 indústrias.
O levantamento destacou Santa Catarina como o estado mais produtivo do país em valor industrial, com polos voltados à saúde, bem-estar, digitalização e sustentabilidade.
Integração entre indústria e ecossistemas de inovação
Para o presidente da FIESC, Gilberto Seleme, a inovação depende de conexões:
“A indústria não inova sozinha. Ela precisa da parceria com universidades, institutos de ciência e tecnologia, startups e fontes de fomento. É dessa soma de competências que surgem as soluções que mudam o jogo.”
Paulo Renato Cabral, do Sebrae Nacional, ressaltou a importância de Santa Catarina na criação de polos de startups e do Startup Summit, iniciativas que ampliam o alcance tecnológico e fortalecem o empreendedorismo inovador.
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Destaques regionais: RS e PR
O levantamento da Jornada mostrou que cada estado do Sul tem um papel estratégico:
Rio Grande do Sul: ecossistemas especializados em biotecnologia e semicondutores;
Paraná: potência na transição ecológica, com foco em energias renováveis.
Tecnologias em evidência
A análise consolidada dos 11 encontros regionais trouxe uma nuvem de palavras que evidencia os principais focos do setor:
transição energética
inteligência artificial
bioeconomia
economia circular
inovação em biomateriais
Indústria 4.0
Os debates também abordaram o papel das micro e pequenas empresas em ecossistemas de inovação, a digitalização com uso intensivo de dados e estratégias para ampliar a competitividade do setor.
Desafios e próximos passos
Segundo Jefferson Gomes, diretor industrial da CNI, ainda existem barreiras significativas, como o Custo Brasil, estimado em R$ 1,7 trilhão por ano, equivalente a 20% do PIB nacional. Ele destacou a necessidade de acelerar avanços em áreas como biotecnologia, automação e inteligência artificial, citando como exemplo a baixa eficiência no processamento do trigo no Brasil.
O diretor-superintendente do Sebrae-SC, Carlos Henrique Fonseca, reforçou que a Jornada conecta ecossistemas e cria caminhos para que a indústria seja mais competitiva e sustentável.
Rumo ao Congresso Nacional de Inovação
Os resultados da Região Sul se somam aos de outras regiões que serão contempladas até março de 2026, quando ocorrerá, em São Paulo, o Congresso Nacional de Inovação da Indústria. O encontro final consolidará recomendações estratégicas para a transição digital e ecológica da indústria brasileira.
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