Estruturas serão construídas em 11 municípios e devem atender até mil pessoas idosas por mês

O Governo de Santa Catarina anunciou a construção de 11 Centros de Atendimento à Pessoa Idosa (Capi) em diferentes regiões do estado. O investimento ultrapassa R$ 82 milhões e tem como foco melhorar a qualidade de vida da população idosa catarinense.

Onde serão construídos os centros

As unidades do Capi serão erguidas nos municípios de Canoinhas, Joaçaba, Lages, Maracajá, Palhoça, São Bento do Sul, Santo Amaro da Imperatriz, Laguna, Orleans, Rio Negrinho e São Joaquim.

Cada estrutura contará com mais de 1.200 m² e será entregue equipada. Os espaços terão piscina para hidroginástica, vestiários, salas de atendimento, ambulatório, cozinha, refeitório, oficinas, sala de descanso e ambientes multiuso.

Segundo o governo estadual, cada Capi terá capacidade para atender até mil idosos por mês.

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Investimento e funcionamento

Cada centro terá custo estimado de R$ 7,5 milhões. A execução ficará a cargo da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, enquanto os municípios serão responsáveis pela gestão das equipes de atendimento.

O processo licitatório para a construção já foi iniciado.

Atividades previstas para os idosos

De acordo com a secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Adeliana Dal Pont, os centros oferecerão serviços voltados ao bem-estar e à autonomia da população idosa:

Oficinas de tecnologia, como uso de sistemas bancários digitais.

Atividades cognitivas, incluindo jogos e exercícios de raciocínio.

Dança, pilates e atividades físicas.

Oficinas de reinserção social.

“Nossa intenção com essas estruturas é ofertar serviços destinados a promover o bem-estar da população idosa através de atividades que propiciem o protagonismo e autonomia dos idosos catarinenses”, afirmou Adeliana Dal Pont.

Santa Catarina e a longevidade

Santa Catarina é hoje o estado com a maior expectativa de vida do Brasil. Segundo a secretaria, 15,56% da população tem mais de 60 anos, e a projeção é de que até 2034 essa parcela alcance 20% dos catarinenses.

“Vivemos, em média, mais do que os demais brasileiros. Isso é motivo de orgulho, mas também de compromisso”, reforçou a secretária.

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