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Evento de premiação foi realizado na sede da FIESC nesta quinta, dia 25 (Fotos: Elis Pereira)
As cem maiores empresas catarinenses apresentam o menor índice de endividamento quando comparadas com suas concorrentes do Paraná e do Rio Grande do Sul; levantamento é da Revista Amanhã e foi conduzido em parceria com a pWc
Santa Catarina se destaca no cenário nacional por apresentar indicadores que demonstram a qualidade de vida de seus habitantes, como o baixo nível de desemprego, por exemplo. Ao jogar luz sobre o desempenho das empresas, não é diferente. As companhias sediadas em Santa Catarina exibiam em junho 2025 um dos menores índice de inadimplência do Brasil, com apenas 25,9% das empresas negativadas, de acordo com estudo mensal da Serasa Experian. O indicador contempla a quantidade de empresas brasileiras que estão em situação de inadimplência, ou seja, possuem pelo menos um compromisso vencido e não pago. A fama de boas pagadoras pode ser conferida no recorte das cem maiores por estado no ranking das 500, onde Santa Catarina apresenta o menor índice de endividamento (52,5%) quando comparadas com suas concorrentes do Paraná (58%) e do Rio Grande do Sul (56%). O índice se mantém nesse nível pelo menos desde 2022.
As cem maiores também conseguiram aumentar o patrimônio (de uma soma total de R$ 132,6 bilhões para R$ 165,8 bilhões), a receita (de R$ 342,1 bilhões para R$ 379,3 bilhões) e o lucro (de R$ 25 bilhões para R$ 32,3 bilhões), enquanto a soma dos prejuízos ficou praticamente estável (R$ 1,2 bilhão) e a rentabilidade média diminuiu um pouco (de 10,7% para 9,8%).
As cinco primeiras colocações se mantiveram, com a Bunge sendo a maior empresa de Santa Catarina, seguida por BRF, WEG, Cooperativa Central Aurora Alimentos e Engie. O Grupo Havan subiu do décimo para o sexto lugar, sendo seguido de perto pelo Sicoob Central SC/RS que estreia no ranking ao apresentar um balanço que congrega várias unidades da cooperativa de crédito. Enquanto a Whirlpool se manteve em oitavo lugar, a Celesc caiu para o nono e a Tupy é a décima, um decréscimo de quatro colocações (veja todos os detalhes nas tabelas a seguir, que também revelam as 50 maiores receitas líquidas, os 50 maiores patrimônios líquidos e os destaques em outros indicadores de desempenho, como os maiores capitais de giro, por exemplo).
Sobre o critério de classificação das empresas – Para revelar quem é quem entre as empresas do Sul, a Revista AMANHÃ e a PwC Brasil construíram um indicador exclusivo: o Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O índice reflete, de forma equilibrada, o tamanho e o desempenho das empresas, a partir de um cálculo que considera os três grandes números de um balanço: patrimônio líquido (que tem peso de 50% no cálculo do VPG), receita líquida (40%) e lucro líquido ou prejuízo (10%). O ranking é baseado em balanços do exercício de 2024 publicados ao longo do primeiro semestre de 2025.
No evento, os executivos Bruno Machado Teixeira, gerente executivo de relação com investidores da Intelbras, Lucas Döhler, diretor industrial da Döhler, e Alexandra Oliveira, diretora da planta de Joinville da Whirlpool, participaram do painel "O futuro e o legado das empresas que impulsionam a região Sul".
Com informações do Grupo Amanhã.
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