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Reajuste de 7% impacta benefícios da Previdência e programas sociais (Fotos: Foto: pikisuperstar)
Reajuste de 7% impacta benefícios da Previdência e programas sociais
O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional a proposta de Orçamento para 2026, prevendo salário mínimo de R$ 1.631. O valor representa um aumento de 7% em relação ao piso atual, que serve de base para aposentadorias e pensões do INSS. Segundo apuração da Globo, o reajuste considera a variação da inflação e o crescimento da economia, respeitando o limite de expansão de gastos definido pelo arcabouço fiscal.
Previdência e despesas obrigatórias
O principal gasto projetado para 2026 é o pagamento de benefícios da Previdência Social, que deve alcançar R$ 1,1 trilhão, alta de 11% em relação a este ano. O orçamento indica ainda que mais de 92% das despesas são obrigatórias, limitando a margem de manobra para novos investimentos.
Além disso, o texto prevê R$ 40,8 bilhões para emendas parlamentares e R$ 1 bilhão para o fundo eleitoral, em ano marcado por eleições gerais.
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Programas sociais mantêm protagonismo
Entre os programas sociais, o Bolsa Família terá orçamento de R$ 158 bilhões, com previsão de atender cerca de 20 milhões de famílias. Já o Pé-de-Meia, programa incluído por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), contará com R$ 12 bilhões.
Receita e meta fiscal
De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, a meta é alcançar um superávit primário de 0,25% do PIB em 2026. Para isso, o governo prevê arrecadação de R$ 27 bilhões com o Programa de Transação Integral e R$ 19,6 bilhões com a revisão de benefícios tributários infraconstitucionais.
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