O setor de serviços liderou o levantamento mensal com a criação de 3.050 mil vagas de emprego em maio deste ano

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês de maio, divulgado nesta quinta-feira, 27, mostra que o mercado de trabalho formal em Santa Catarina continua aquecido: foram criados 4.274 empregos no período, quase 13% a mais do que o saldo de maio de 2023. Nos primeiros cinco meses de 2024, o estado já criou 84,5 mil empregos com carteira assinada, o quarto maior patamar dentre todos os estados do Brasil, atrás apenas dos estados mais populosos de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Comparado ao mesmo período de 2023, o saldo de empregos em SC cresceu mais de 40%.

Para o governador Jorginho Mello, o saldo positivo é fruto do espírito empreendedor do catarinense. “O nosso governo tem como bandeira facilitar a vida de quem deseja empreender, de quem quer trabalhar. Por isso batalhamos todos os dias para que Santa Catarina gere empregos, aumente as empresas, surjam novas indústrias, comércios, enfim, que o nosso povo tenha oportunidade de prosperar”, disse, lembrando que o saldo de emprego de janeiro a maio de 2024 é o segundo maior em toda a série histórica iniciada em 2004.

O setor de serviços liderou o levantamento mensal com a criação de 3.050 mil vagas de emprego em maio deste ano. Em segundo lugar, aparece a Indústria com quase 1.500 novas vagas com carteira assinada. Com isso, nos primeiros cinco meses de 2024, indústria e serviços apresentam um ritmo elevado na geração de empregos, com um crescimento relativo de 4,2% e 3,76%, respectivamente, acima da média estadual, de 3,43%

O secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, explica que o mercado de trabalho em Santa Catarina se destaca no contexto nacional. “Neste ano, a geração de empregos em Santa Catarina está cerca de 40% acima da média nacional. Em alguns setores, o estado se destaca ainda mais: na construção de edifícios, praticamente 1 a cada 10 empregos abertos no Brasil foi em SC; na Indústria de Transformação, essa proporção é ainda maior: 4 a cada 25 empregos foram em solo catarinense”, explicou.

O Caged é obtido levando em conta o número de admissões menos o número de demissões em determinado período.

Brasil

O Brasil abriu 131,8 mil vagas em maio, resultado de 2.116.326 admissões e de 1.984.515 desligamentos. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado na quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O saldo está abaixo do registrado em maio de 2023, quando o saldo de postos de trabalho ficou em 155.12.

Os cinco grandes setores da economia registraram saldo positivo no mês. Serviços lidera com 69.309 novos postos de trabalho; seguido pela agropecuária, com 19.836 postos; construção, 18.149; indústria, 18.145 e comercio, com 6.375.

O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, contabilizou 46.606.230 vínculos em maio, o que representa um aumento de 0,28% em relação ao estoque do mês anterior.

No acumulado do ano (janeiro/2024 a Maio/2024), o saldo foi de 1.088.955 empregos, resultado de 11.038.628 admissões e 9.949.673 desligamentos.

Nos últimos 12 meses (Junho/2023 a Maio/2024), foi registrado saldo de 1.674.775 empregos, decorrente de 24.292.000 admissões e de 22.617.225 desligamentos.

RS

As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, com impactos em todos os setores econômicos do estado, refletiram também na geração de emprego. O estado registrou queda de 22.180 mil empregos em maio e 358 municípios gaúchos tiveram saldo negativo na geração de postos de trabalho.

A indústria do estado registrou 6.856 demissões, o comércio, 5.520, a agropecuária, 4.318 e o setor de serviços teve queda de 4.226 empregos

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