
Eficiência energética: o meio ambiente e nosso futuro agradecem, por Manuela Luz Cardoso

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Manuela Luz Cardoso é Gerente da Divisão de Eficiência Energética da Celesc (Fotos: Divulgação)
Qual é o papel que empresas, governos e, sobretudo, cada cidadão desempenham na preservação do planeta? Esta é uma reflexão cada vez mais urgente na sociedade e que ganha ainda mais força neste 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.
Aqui na Celesc, damos um exemplo concreto de como é possível transformar responsabilidade ambiental em resultados práticos e mensuráveis. Em 25 anos, nossos projetos de eficiência energética evitaram o consumo de 3 TWh de energia, o equivalente ao consumo anual de 1,5 milhão de residências brasileiras.
Não se trata apenas de economia na conta de luz. É sobre frear o avanço das emissões, proteger ecossistemas e garantir um futuro sustentável. Só essa economia evitou a emissão de cerca de 200 mil toneladas de CO? na atmosfera, o mesmo que tirar mais de 160 mil carros das ruas ou plantar 1,5 milhão de árvores.
Por que, então, ainda tratamos eficiência energética como um tema secundário? Se é mais barato economizar energia do que gerar, e se isso traz ganhos ambientais equivalentes — ou até superiores — aos da expansão de fontes renováveis, não há justificativa para deixá-la fora do centro das políticas públicas, das estratégias empresariais e das escolhas individuais.
A Celesc prova que é possível conciliar desenvolvimento, inclusão social e preservação. E nós, como sociedade, precisamos cobrar que mais empresas e governos sigam esse caminho. Afinal, cada watt que deixamos de consumir é uma vitória silenciosa contra a crise climática.
Eficiência não é luxo, mas sim, e cada vez mais, questão de sobrevivência.
Manuela Luz Cardoso é Gerente da Divisão de Eficiência Energética da Celesc
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