Ataques do PT motivaram saída de Helena Chagas da Secom
Já há alguns meses que a ministra da Comunicação Social, Helena Chagas, vinha sofrendo pressão de setores do PT que queriam maior influência para liberar verbas de publicidade do governo federal, uma das atribuições da pasta. Outra queixa do partido se dava em relação à postura da ministra com a imprensa; alguns petistas desejam um enfrentamento maior em relação às notícias negativas envolvendo o governo. Durante o ano de disputa eleitoral, dizem esses críticos, a postura mais conciliadora de Helena Chagas, entra em rota de colisão com a linha já definida pela cúpula de campanha. Com a saída de Helena, ganha força o núcleo de coordenação de comunicação composto pelo marqueteiro João Santana e pelo jornalista Franklin Martins, que ocupava a pasta na gestão Lula (Gerson Camarotti - G1)
Dinheiro do BNDES não é auditado aqui, nem lá
Os recursos do BNDES que financiam obras de empreiteiras brasileiras no exterior não são fiscalizadas no Brasil e nem nos países de destino. Por coincidência ou esperteza, os recursos têm sido oferecido a países subjugados por ditaduras longevas e governos acusados de corrupção, onde não há órgãos de controle. Nesses países, se há licitações públicas, não há imprensa livre que as denunciem, quando fraudadas.
Os favoritos
Empreiteiras brasileiras atuam em países de governos autoritários ou de sob suspeita, como Cuba, Angola, Venezuela etc.
Sem controle
Nos países onde o BNDES financia obras não há órgãos como os brasileiros Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal.
Vigilância
Após ler as notas desta coluna sobre os empréstimos do BNDES, a senadora Ana Amélia (PP-RS) anunciou que vai exigir explicações. (Cláudio Humberto/Diário do Poder)
Gabeira pacifica
Enquanto em relação a São Paulo as turmas de Eduardo Campos e Marina Silva custam a se entender, no Rio de Janeiro ao menos um nome agrada a Rede e ao PSB: Fernando Gabeira, ainda filiado ao PV. Marina, inclusive, já procurou o ex-correligionário para falar sobre a possibilidade de apoiá-lo na briga pelo governo do estado. Sim, mas ao que tudo indica, Gabeira cortou seu cordão umbilical com a política por tempo indeterminado. Completamente fora do cenário, Gabeira tem contrato em vigor com a Globonews que o impede de participar de campanhas eleitorais por dois anos. Caso a conversa não avance, as alternativas continuam sendo o apoio a Miro Teixeira ou a candidatura de José Gomes Temporão. Marcos Palmeira, embora filiado ao PSB, já deu todos os sinais de que não topará a empreitada (Lauro Jardim/Radar On-line - Veja) .
Fidelidade só na TV
Os candidatos do PDT aos governos estaduais Pedro Taques (MT), Vieira da Cunha (RS) e Reguffe (DF) foram liberados para abrir seus palanques para os candidatos da oposição ao Planalto. O compromisso dos trabalhistas com a reeleição da presidente Dilma é garantir o tempo de TV do partido nas eleições presidenciais (Ilmar Franco - O Globo).
Foco no equilíbrio
Luís Roberto Barroso deu prazo de 15 dias para Rodrigo Janot enviar ao STF suas alegações finais do processo do mensalão mineiro. O relógio começou a rodar no último dia 15, por determinação de Barroso. Mas se a fase de instrução foi concluída no final do ano passado, por que a contagem para a PGR só foi aberta em meados do mês? A delicadeza do processo explica. Se Barroso inaugurasse o prazo no início de janeiro, a PGR teria todo o recesso do Judiciário, que só termina em 3 de fevereiro, para concluir seu trabalho. Barroso, naturalmente, ouviria ataques de que beneficiou a acusação, pois a defesa necessariamente se pronuncia depois da PGR e terá apenas 15 dias para entregar suas alegações. ( Lauro Jardim/Radar On-line - Veja)
Paz e amor A cúpula do PT proibiu seus dirigentes de criticarem Sérgio Cabral (PMDB), mesmo depois que o governador decidiu demitir os petistas de sua gestão. Nenhum aliado de Lindbergh Farias (PT) pode atacar o peemedebista por enquanto.(Vera Magalhães/Painel - Folha de S. Paulo)
Reforço de caixa
As emendas impositivas engordaram o orçamento da Secretaria das Mulheres. A ministra Eleonora Menicucci terá US$ 13,1 milhões a mais para investimentos. A previsão inicial era de R$ 73,9 milhões de uma verba global de R$ 217 milhões. A bancada das mulheres, que representa 8% da Câmara, responde por 53% dos novos recursos. (Ilmar Franco - O Globo)
Migração A Prefeitura de São Paulo localizou usuários de drogas de outras cidades na cracolândia depois que começou a pagar R$ 15 por dia de trabalho a dependentes. São cerca de 50 pessoas de municípios como Diadema e São José do Rio Preto. De carona A gestão de Fernando Haddad (PT) suspeita que alguns usuários tenham chegado à capital em carros de outras prefeituras. (Vera Magalhães/Painel - Folha de S. Paulo)
Deixe seu comentário