Campanha de Maluf une imagem de Dilma e Skaf em santinhos
Maluf que fez O deputado Paulo Maluf (PP-SP), que gosta de contar vantagens, vai operar um milagre que nem o ex-presidente Lula conseguiu. Ele unirá as imagens de Dilma Rousseff (PT) e Paulo Skaf (PMDB) nos santinhos de sua campanha à reeleição para a Câmara. O peemedebista, que está em segundo lugar na corrida ao governo de São Paulo, evita a todo custo aparecer ao lado da presidente. A atitude já azedou sua relação com o vice-presidente Michel Temer (PMDB). (Bernardo Mello Franco/Painel - Folha de S.Paulo)

Gastos da Independência
O Palácio do Planalto abriu licitação para contratar a empresa responsável pela organização das comemorações do 7 de setembro. A vencedora vai fornecer as estruturas onde ficarão autoridades, convidados e imprensa, arquibancadas, telões, sistema de sonorização e banheiros químicos, entre outros equipamentos. A Presidência da República está disposta a abrir o cofre para gastar até 2,2 milhões de reais com o contrato. (Lauro Jardim/ Radar-on-line - Veja)

 A barreira
O socialista Eduardo Campos tem duas resistências para vencer. Sua assessoria diz que é preciso romper a crença de que só quem disputa o poder são PT e PSDB. Um marqueteiro paulista avalia que também é preciso vencer obstáculo que não é político, mas epidérmico. Ele diz que os eleitores do Sul e do Sudeste têm prevenção contra os políticos do Nordeste. Isso seria um resquício do trauma provocado pela eleição de Collor (Ilimar Franco - O Globo).

Tímidos Empresários estão assustados com a decisão do TSE de obrigar os partidos a identificarem os doadores originais do dinheiro repassado aos candidatos. Um financiador disse a um deputado do PMDB que vai fechar a torneira porque não quer “ficar aparecendo em jornal”.
Vem que tem Quase 40% dos R$ 6,8 milhões arrecadados pelo PMDB de Alagoas foram repassados a outros sete partidos. A sigla deu R$ 2,5 milhões a aliados que apoiam seu candidato a governador, Renan Filho. Bernardo Mello Franco/Painel - Folha de S.Paulo)  
 

CAOA HYUNDAI TERÁ PRESENTE BILIONÁRIO EM MP
Depois de colher de chá bilionária do governo e do Congresso na Medida Provisória 627, em maio, a montadora coreana Caoa-Hyundai será a principal beneficiária de duas emendas à MP 651/2014, que, na prática, concederá “super benefício” fiscal a fabricantes de automóveis do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Uma vez aprovada a MP, a Caoa pode usufruir de crédito presumido de IPI que pode chegar aos bilhões. (Cláudio Humberto/ Diário do Poder)

Contribuição da marineiros
 Embora não figure mais em chapa alguma, Guilherme Leal, dono da Natura e vice de Marina Silva em 2010, não abandonou os seus. Como pessoa física, abriu o caixa e doou 732 000 reais a um grupo de marineiros. Foram 400 000 reais para o Diretório Nacional do PSB. Rodrigo Rollemberg, candidato de Eduardo Campos e Marina ao governo do Distrito Federal, levou 200 000 reais. Leal contribuiu ainda com 102 000 reais à campanha do pedetista Antonio Reguffe ao Senado e entregou 30 000 reais ao candidato a deputado distrital pelo PSB João Francisco Araújo. (Lauro Jardim/Radar on-line - Veja) 

Oposição preocupada com o desencantamento do eleitor
I
ntegrantes do comando das campanhas do tucano Aécio Neves e do socialista Eduardo Campos demonstram uma preocupação em comum: a dificuldade de encantar o eleitor durante esse primeiro momento da corrida presidencial.

Um tucano que integra a Executiva do partido reconheceu ao Blog de forma reservada que o maior desafio da candidatura de Aécio é superar o desencantamento da população e conseguir se apresentar como uma alternativa.

Apesar da grande rejeição do eleitorado ao nome da presidente Dilma Rousseff, do PT, como indicam as pesquisas mais recentes, nenhum candidato ainda conseguiu despertar um sentimento de esperança na população. "O que temos hoje é muito mais uma negação da política", reconheceu esse tucano.

No comando do PSB a avaliação é semelhante. A expectativa inicial era de que a ex-senadora Mariana Silva pudesse repassar para Eduardo Campos o voto associado à nova política. Durante a onda de protestos que tomou conta do país em junho do ano passado, Marina foi o único nome que, na ocasião, cresceu nas pesquisas.

Mas, até o momento, Campos não conseguiu ser o herdeiro do voto que Marina conseguiu capitalizar num passado recente. A grande esperança da campanha de Campos é que, em algum momento, ele possa representar essa nova política e conseguir agregar esses votos.

Uma coisa é certa: tanto na campanha de Aécio como na de Campos, o temor é de que essa apatia política do eleitorado acabe beneficiando diretamente Dilma. Isso porque, apesar de ser rejeitada por mais de um terço do eleitorado, Dilma também tem um piso superior a 35% das intenções de voto.

"Num cenário de grande ausência do eleitor das urnas no dia da votação, a redução do voto válido pode ajudar Dilma a ganhar a eleição até mesmo no primeiro turno", reconheceu um parlamentar tucano.  (Gerson Camarotti - G1)