Independente da ideologia, o Brasil precisa repensar seus conceitos. Especialmente porque tem um déficit educacional grande e vive, no último período, preocupante desinvestimento na ciência e um forte processo de desinformação pelos meios tradicionais e emergentes.

Dois primeiros conceitos são necessários reposicionar: desassociar rentismo de produtividade e planejamento de curto prazo.

A forte desindustrialização que o país vive desde 1980 também tem esta causa que é a destacada incompreensão da economia e seus ciclos do capitalismo. A fonte para as políticas ineficazes.

O país para passar dessa transição difícil, considerando o atual contexto, vai precisar de um Estado forte e disponível. O próprio mercado vai clamar por isso.

Outro ponto que vai merecer muita atenção e força política será resgatar a Petrobras para seu propósito original: desenvolvimento de nova tecnologia e compromisso social para se voltar à soberania energética que o país precisa.

Muita coragem neste momento de resgate das instituições públicas, do processo de investimento em infraestrutura, de novas políticas sociais e de políticas industriais voltadas ao comércio exterior em setores capazes de competir.



Leonardo Mosimann Estrella, emprego público, mestrando na UDESC e voluntário no Instituto Ignacio Rangel